Venda de fertilizantes cresce 9,4%

15 de fevereiro de 2011 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado

 
Resultado equivale ao acumulado das vendas do insumo em 2010, totalizando 24,5 milhões de toneladas. A produção, no último ano, foi de 9,3 milhões de toneladas .


Brasília- As vendas de fertilizantes, em 2010, totalizaram 24,5 milhões de toneladas. O resultado representa crescimento de 9,4%, em relação ao registrado no mesmo período de 2009, com 22,4 milhões de toneladas. Os estados que se destacaram nas entregas foram: Mato Grosso, com quatro milhões de toneladas, São Paulo (3,5 milhões de toneladas) e Minas Gerais (3,1 milhões de toneladas). Os números foram apresentados nesta segunda-feira, 14 de fevereiro, na 51ª reunião ordinária da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, em Brasília.


Dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) apontam que a produção de fertilizantes alcançou 9,3 milhões de toneladas em 2010, contra 8,3 milhões de toneladas em 2009. A variação equivale a crescimento de 11,5%. Já as importações, atingiram 15,2 milhões de toneladas, nos 12 meses do ano passado, sendo 38,6% superior ao alcançado em 2009, com 11 milhões de toneladas.


De acordo com o presidente da Câmara Temática, Cristiano Walter Simon, 2011 será o ano de recomposição de renda para o agricultor. “A grande maioria das cadeias produtivas está numa situação positiva, em função das boas condições climáticas e esperamos que essa situação também ocorra nos próximos anos”, enfatizou.


Simon disse, ainda, que as tecnologias que vêm sendo incrementadas na agricultura contribuíram para o aumento da produtividade. “Essa ação é importante para evitar a expansão da agricultura em áreas que não podem ser desmatadas, como florestas e Cerrado”, destacou.


No setor de defensivos, as vendas alcançaram R$ 10,7 bilhões, no período de janeiro a novembro de 2010. O resultado representa queda de 5%, se comparado ao mesmo período de 2009, com R$ 11,4 bilhões. Para 2011, a expectativa do setor privado é que as entregas ao consumidor final cheguem a R$ 12 bilhões. No segmento de herbicidas, houve crescimento nos mercados de cana, algodão e arroz. No de fungicidas, os destaques foram para os setores de soja, café, trigo, horti-fruti, citros e batata. Já no de inseticidas, houve aumento nas culturas de soja, algodão, cana, citros, feijão, batata e tomate. As informações são do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag).


Fiscalizações – As fiscalizações de fertilizantes em 2010 alcançaram 731 mil toneladas. Do total, 59,8 mil toneladas foram apreendidas devido a problemas nas embalagens e à declaração incorreta da quantidade de nutrientes nos rótulos. O número mostra que 91,8% dos produtos estavam dentro dos padrões.


“A expectativa é alcançarmos, neste ano, o índice de 95%. Para isso, vamos intensificar as ações nos estados que detêm o maior volume de produção como São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás“, explica Hideraldo Coelho, coordenador do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. |Kelly Beltrão/MA 

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Venda de fertilizantes cresce 9,4%

Resultado equivale ao acumulado das vendas do insumo em 2010, totalizando 24,5 milhões de toneladas. A produção, no último ano, foi de 9,3 milhões de toneladas

14 de fevereiro de 2011 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado

Brasília (14/02/2011) – As vendas de fertilizantes, em 2010, totalizaram 24,5 milhões de toneladas. O resultado representa crescimento de 9,4%, em relação ao registrado no mesmo período de 2009, com 22,4 milhões de toneladas. Os estados que se destacaram nas entregas foram: Mato Grosso, com quatro milhões de toneladas, São Paulo (3,5 milhões de toneladas) e Minas Gerais (3,1 milhões de toneladas). Os números foram apresentados nesta segunda-feira, 14 de fevereiro, na 51ª reunião ordinária da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, em Brasília.

Dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) apontam que a produção de fertilizantes alcançou 9,3 milhões de toneladas em 2010, contra 8,3 milhões de toneladas em 2009. A variação equivale a crescimento de 11,5%. Já as importações, atingiram 15,2 milhões de toneladas, nos 12 meses do ano passado, sendo 38,6% superior ao alcançado em 2009, com 11 milhões de toneladas.

De acordo com o presidente da Câmara Temática, Cristiano Walter Simon, 2011 será o ano de recomposição de renda para o agricultor. “A grande maioria das cadeias produtivas está numa situação positiva, em função das boas condições climáticas e esperamos que essa situação também ocorra nos próximos anos”, enfatizou.

Simon disse, ainda, que as tecnologias que vêm sendo incrementadas na agricultura contribuíram para o aumento da produtividade. “Essa ação é importante para evitar a expansão da agricultura em áreas que não podem ser desmatadas, como florestas e Cerrado”, destacou.
No setor de defensivos, as vendas alcançaram R$ 10,7 bilhões, no período de janeiro a novembro de 2010. O resultado representa queda de 5%, se comparado ao mesmo período de 2009, com R$ 11,4 bilhões.

Para 2011, a expectativa do setor privado é que as entregas ao consumidor final cheguem a R$ 12 bilhões. No segmento de herbicidas, houve crescimento nos mercados de cana, algodão e arroz. No de fungicidas, os destaques foram para os setores de soja, café, trigo, horti-fruti, citros e batata. Já no de inseticidas, houve aumento nas culturas de soja, algodão, cana, citros, feijão, batata e tomate. As informações são do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag).
Fiscalizações

As fiscalizações de fertilizantes em 2010 alcançaram 731 mil toneladas. Do total, 59,8 mil toneladas foram apreendidas devido a problemas nas embalagens e à declaração incorreta da quantidade de nutrientes nos rótulos. O número mostra que 91,8% dos produtos estavam dentro dos padrões.

“A expectativa é alcançarmos, neste ano, o índice de 95%. Para isso, vamos intensificar as ações nos estados que detêm o maior volume de produção como São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás“, explica Hideraldo Coelho, coordenador do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (Kelly Beltrão)

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