2/6/2011 17:55, Por Agencia Senado
Em discurso no Plenário nesta quinta-feira (2), o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) lembrou o Dia do Café, comemorado em 24 de abril, destacando importância da produção para a economia brasileira. Ele registrou que o seu estado, Rondônia, é o 6º maior produtor de café do país e o 2º da Região Norte .
– O produto tem grande importância econômica, cultural e social para o país – afirmou o senador, assinalando que o cafezinho é “uma instituição nacional” e está na casa de todos os brasileiros.
Valdir Raupp, no entanto, lamentou a balança comercial do produto, dizendo que embora o Brasil seja o maior produtor mundial de café, é um dos maiores importadores do produto beneficiado.
Na avaliação do senador, a atual condição do Brasil no mercado internacional de café mostra que o Brasil parou na história. Ele disse que o Brasil produz um grão de alta qualidade e pouco valor agregado. Para evitar esse desequilíbrio, o senador cobrou a elaboração de marcas e padrões de beneficiamento do grão. Ele frisou que não basta o Brasil ser o celeiro do mundo, mas o país deve desenvolver modelos próprios do produto e agregar valor às commodities.
Na opinião do senador, o próximo salto fundamental é dotar a indústria brasileira de capacidade internacional. Raupp disse que governos e bancos de fomento deveriam financiar empresas para o beneficiamento do café e de outros produtos.
– Queremos tomar um legítimo café brasileiro: plantado, colhido, torrado e moído por mãos brasileiras – disse.
Brasil Sem Miséria
Valdir Raupp também assinalou o lançamento do Programa Brasil Sem Miséria, que ocorreu na manhã desta quinta-feira no Palácio do Planalto. O programa pretende tirar 16 milhões de brasileiros da miséria absoluta.
– Acompanhei vários lançamentos de programas sociais, mas este foi um dos lançamentos mais bonitos da história do Brasil. Foi um dia memorável – declarou.
O senador também pediu um programa de governo para a duplicação de rodovias federais. Ele disse que o Brasil tem 60 mil quilômetros de rodovias asfaltadas e menos de 5 mil quilômetros são duplicados.
– A medida evitaria acidentes e favoreceria o escoamento da produção – afirmou.
Da Redação / Agência Senado