Os alunos deixam as salas de aula e vão para o campo, onde aprendem na prática
O café, que foi responsável pelo desenvolvimento da região no passado, agora está sendo pesquisado e produzido por universitários de Taubaté, e além do conhecimento prático, as aulas no campo estão trazendo economia.
O pé colorido é a prova: o trabalho deu frutos. Os pés de café foram plantados em uma área que corresponde a metade de um campo de futebol. Quatro anos depois do plantio, o resultado: 6 mil mudas de café. Tudo produzido por alunos da Unitau.
A cultura que fez do Vale do Paraíba um dos maiores pólos econômicos do país no século 19 e transformou muitos homens em barões, cheios de terra e dinheiro, agora é fruto de estudo.
Os alunos deixam as salas de aula e vão para o campo, onde aprendem na prática. Depois da conversa com a professora: mão na massa. São eles que fazem quase toda a colheita.
A ideia surgiu em sala de aula, foi concretizada na fazenda piloto do departamento de agricultura e agora invadiu as cozinhas de toda a universidade. O café foi torrado e empacotado em uma empresa da cidade.
Com produção própria, a universidade deve economizar cerca de 6 mil reais, já que 700 quilos de pó foram distribuídos para o consumo dos funcionários pelos próximos 3 meses.
Os pesquisadores esperam atingir em dois anos a produção de 3 toneladas de café por safra.