Apesar de ter sido o principal gerador de riquezas para o Brasil, especialmente para o Estado de Minas Gerais, no início do século XX, respondendo por cerca de 77% das exportações mundiais do produto, o café brasileiro vem perdendo sua importância enquant
Apesar de ter sido o principal gerador de riquezas para o Brasil, especialmente para o Estado de Minas Gerais, no início do século XX, respondendo por cerca de 77% das exportações mundiais do produto, o café brasileiro vem perdendo sua importância enquanto gerador de divisas e renda para o país, pois sua participação, atualmente, no mercado internacional, se restringe a 40%.
Hoje, em Minas, especialmente nas regiões montanhosas, com destaque para o Sul do Estado, a cultura do café responde pela geração de milhares de empregos diretos e indiretos, representando uma das maiores cadeias produtivas do agronegócio. Também é do nosso Estado o posto de maior consumidor interno do produto.
Com tudo isso, ainda são muitos os problemas enfrentados pelos produtores que escolheram o café como fonte de renda. Há mais de quatro anos, eles vêm enfrentando uma indesejável redução no preço do produto e, o que é pior, a perda de mercado para outros Estados produtores.
O estudo da realidade em nosso Estado, que detém 52% da produção nacional de café, renova a nossa convicção de que é necessária e urgente a adoção de políticas públicas para o ordenamento, regulamentação e proteção dos interesses da cafeicultura.
O trabalho da Comissão Especial da Cafeicultura Mineira, da qual tive a honra de ser o relator, e que foi criada pela Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, em 2003, para elaborar um diagnóstico preciso da realidade do setor e apontar alternativas aos governos estadual e federal, foi perfeitamente alcançado.
No entanto, as respostas esperadas do governo federal não vieram a contento e deixam os cafeicultores mineiros em terrível agonia.
É por conta da maiúscula presença do café no contexto econômico e social de Minas, e pela identidade histórica dessa cultura com a nossa gente, que reiteramos o nosso apelo de que as recomendações feitas por aquela comissão sejam implementadas como instrumento em favor do fortalecimento da cafeicultura mineira, traduzido na renovação de esforços para a valorização do café, de sua produção e, principalmente, do produtor, destinatário final de toda a nossa atenção.
A nós, parlamentares comprometidos com os interesses do povo mineiro, cabe agora o dever de cobrar medidas concretas e eficientes que possibilitem reativar o valor dessa cultura que sempre traduziu o nome de nosso Estado em nível internacional.
Deputado estadual (PSDBMG), presidente da Comissão de Constituição e Justiça
Apesar de ter sido o principal gerador de riquezas para o Brasil, especialmente para o Estado de Minas Gerais, no início do século XX, respondendo por cerca de 77% das exportações mundiais do produto, o café brasileiro vem perdendo sua importância enquanto gerador de divisas e renda para o país, pois sua participação, atualmente, no mercado internacional, se restringe a 40%.
Hoje, em Minas, especialmente nas regiões montanhosas, com destaque para o Sul do Estado, a cultura do café responde pela geração de milhares de empregos diretos e indiretos, representando uma das maiores cadeias produtivas do agronegócio. Também é do nosso Estado o posto de maior consumidor interno do produto.
Com tudo isso, ainda são muitos os problemas enfrentados pelos produtores que escolheram o café como fonte de renda. Há mais de quatro anos, eles vêm enfrentando uma indesejável redução no preço do produto e, o que é pior, a perda de mercado para outros Estados produtores.
O estudo da realidade em nosso Estado, que detém 52% da produção nacional de café, renova a nossa convicção de que é necessária e urgente a adoção de políticas públicas para o ordenamento, regulamentação e proteção dos interesses da cafeicultura.
O trabalho da Comissão Especial da Cafeicultura Mineira, da qual tive a honra de ser o relator, e que foi criada pela Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, em 2003, para elaborar um diagnóstico preciso da realidade do setor e apontar alternativas aos governos estadual e federal, foi perfeitamente alcançado.
No entanto, as respostas esperadas do governo federal não vieram a contento e deixam os cafeicultores mineiros em terrível agonia.
É por conta da maiúscula presença do café no contexto econômico e social de Minas, e pela identidade histórica dessa cultura com a nossa gente, que reiteramos o nosso apelo de que as recomendações feitas por aquela comissão sejam implementadas como instrumento em favor do fortalecimento da cafeicultura mineira, traduzido na renovação de esforços para a valorização do café, de sua produção e, principalmente, do produtor, destinatário final de toda a nossa atenção.
A nós, parlamentares comprometidos com os interesses do povo mineiro, cabe agora o dever de cobrar medidas concretas e eficientes que possibilitem reativar o valor dessa cultura que sempre traduziu o nome de nosso Estado em nível internacional.
Deputado estadual (PSDBMG), presidente da Comissão de Constituição e Justiça