Bruna Porciúncula
zoom@diariosm.com.br
Ainda no começo do curso de Administração da Unifra, o estudante Adriano Machado, 23 anos, já dá sinais de empreendedorismo. Bem, ele não é o que se pode chamar de inexperiente. Já trabalhou em várias empresas e há um ano e meio foi atrás das teorias da faculdade.
Mas, antes disso, criou o projeto café Expresso, em que recebe empresários e seus funcionários para um bate-papo informal num café da cidade. É uma espécie de assessoria empresarial informal, filão que o jovem encontrou para explorar. Na pauta dos encontros, assuntos como excelência em atendimento, vendas, tecnologias e motivação. A idéia deu tão certo que já completa dois anos de encontros, com uma lista de mais de 60 participantes.
Muito desse sucesso está na sacada de Adriano de levar as conversas sérias que circulam nos escritórios para um ambiente mais leve e descontraído na medida, sem comprometer o profissionalismo das discussões. Como ensina o empreendedor estudante ” tratar de negócios tem de ser um prazer, não um martírio”.
Zoom – Como surgiu a idéia do café Expresso?
Adriano Machado – Foi mais no intuito de inovar o meu trabalho, apresentar vantagem competitiva, diferencial. Acho que a informalidade do café proporciona mais interatividade. Eu não diria que as relações estão mais burocráticas, mas estão engessadas.
Zoom – Quando começaste a convidar as pessoas, como foi a recepção da proposta?
Adriano – Receberam bem. Nunca ouvi críticas porque foi algo diferente, algo que até então não existia no mercado daqui. Havia algo semelhante, como os cafés da manhã, mas não num ambiente como o do café Expresso.
Zoom – É só negócios na conversa, ou futebol e mulher entram no papo?
Adriano – A informalidade faz isso: a gente conversa sobre vários assuntos, mas sempre com o foco no que foi preestabelecido. A gente olha para o lado, faz um comentário. Falamos de mulher quando conveniente, até porque elas também participam. Aliás, são assíduas e mais abertas às novidades do que os homens.
Zoom – Já houve alguma grande decisão nesses encontros?
Adriano – A própria formatação permite que as pessoas tenham um vínculo após o encontro. Acabam trocando idéias fora do projeto. A intenção do café é fazer algo diferente de uma palestra. É um bate-papo em que eu faço a mediação para não perder o foco. Tu falas de alguma vivência, de uma experiência, mas eu puxo para o assunto de novo, se não não rende. É importante ouvir as opiniões. Cada empresa é um caso. É interativo para buscar qualidade.
Zoom – Qual assunto gera mais polêmica nos encontros?
Adriano – Liderança. Mexe muito com as pessoas. Como se diz popularmente, vai direto nos calos. Há uma cultura de que liderança tem de ser feito de tal forma, daquele jeito “eu que mando”. Algumas coisas dentro desse conceito são difíceis de reverter.
Zoom – Tu tentaste inovar as relações entre empresários. Numa avaliação breve, como tu entendes o perfil do empresário santa-mariense?
Adriano – São muito tímidos. Ainda não há a concepção de que a maior preciosidade de uma empresa é a parte humana. Tecnologia é possível comprar, mas capacidade humana não.
Zoom – Planos de ampliar o café?
Adriano – Quero fortalecê-lo, aumentar a lista de clientes.
Foto: divulgação/DiárioSalve, Sálvia!
Tempo de férias para o pessoal da Sálvia acaba neste sábado. Os guris do reggaenroll voltam com toda a pilha e tocam no Show de Bola (acesso pela RST-287), às 22h. Entre as novidades, a moçada tirou outras composições de Bob Marley que ainda não estavam no repertório e músicas de Jorge Ben Jor e Os Paralamas do Sucesso. Tudo dentro do espírito reggae que já caracteriza o despretencioso trabalho da moçada.
O vocalista Vine ainda vai fazer uma discotecagem em vinil no retorno da banda, colocando todos os estilos na vitrola. Os antecipados para a festa estão à venda na Galeria do DVD (Serafim Valandro, quase Niederauer) por R$ 5. A Sálvia é formada por Raoni Manrique, Théo Buriol, Caetano Biavaschi e Vinícius Schenini (na foto, a partir da esquerda).
Cachorro volta
A Cachorro Grande, destaque nacional no Prêmio Açorianos deste ano, volta aos palcos da cidade no dia 19 de abril. Beto Bruno e turma tocam de novo no Absinto Hall. O último show deles por aqui foi há um ano na mesma casa, com direito a lotação e ingressos esgotados. A rádio Atlântida é quem traz a matilha rock mais uma vez.
Lavando roupa suja
Mais lambança envolvendo denúncias de plágio. O cartunista Troy Walker está processando as empresas Nickelodeon, Viacom e Paramount Studios e o animador Stephen Hillenberg por garantir que Bob Esponja Calça Quadrada é uma idéia sua, roubada de cartuns que produziu na década de 90.
Walker pede uma indenização de US$ 1,6 bilhão pelo uso não-autorizado da imagem da esponja, sucesso entre a gurizada. O cartunista aponta o episódio Sponge for Hire! como prova irrefutável da imitação. A Nickelodeon considera a ação “sem fundamento”. E a Viacom disse aos advogados de Walker que considera que os dois personagens “não são substancialmente similares”.
Ainda no começo do curso de Administração da Unifra, o estudante Adriano Machado, 23 anos, já dá sinais de empreendedorismo. Bem, ele não é o que se pode chamar de inexperiente. Já trabalhou em várias empresas e há um ano e meio foi atrás das teorias da faculdade.
Mas, antes disso, criou o projeto Café Expresso, em que recebe empresários e seus funcionários para um bate-papo informal num café da cidade. É uma espécie de assessoria empresarial informal, filão que o jovem encontrou para explorar. Na pauta dos encontros, assuntos como excelência em atendimento, vendas, tecnologias e motivação. A idéia deu tão certo que já completa dois anos de encontros, com uma lista de mais de 60 participantes.
Muito desse sucesso está na sacada de Adriano de levar as conversas sérias que circulam nos escritórios para um ambiente mais leve e descontraído na medida, sem comprometer o profissionalismo das discussões. Como ensina o empreendedor estudante ‘ tratar de negócios tem de ser um prazer, não um martírio’.
Zoom – Como surgiu a idéia do Café Expresso?
Adriano Machado – Foi mais no intuito de inovar o meu trabalho, apresentar vantagem competitiva, diferencial. Acho que a informalidade do café proporciona mais interatividade. Eu não diria que as relações estão mais burocráticas, mas estão engessadas.
Zoom – Quando começaste a convidar as pessoas, como foi a recepção da proposta?
Adriano – Receberam bem. Nunca ouvi críticas porque foi algo diferente, algo que até então não existia no mercado daqui. Havia algo semelhante, como os cafés da manhã, mas não num ambiente como o do Café Expresso.
Zoom – É só negócios na conversa, ou futebol e mulher entram no papo?
Adriano – A informalidade faz isso: a gente conversa sobre vários assuntos, mas sempre com o foco no que foi preestabelecido. A gente olha para o lado, faz um comentário. Falamos de mulher quando conveniente, até porque elas também participam. Aliás, são assíduas e mais abertas às novidades do que os homens.
Zoom – Já houve alguma grande decisão nesses encontros?
Adriano – A própria formatação permite que as pessoas tenham um vínculo após o encontro. Acabam trocando idéias fora do projeto. A intenção do café é fazer algo diferente de uma palestra. É um bate-papo em que eu faço a mediação para não perder o foco. Tu falas de alguma vivência, de uma experiência, mas eu puxo para o assunto de novo, se não não rende. É importante ouvir as opiniões. Cada empresa é um caso. É interativo para buscar qualidade.
Zoom – Qual assunto gera mais polêmica nos encontros?
Adriano – Liderança. Mexe muito com as pessoas. Como se diz popularmente, vai direto nos calos. Há uma cultura de que liderança tem de ser feito de tal forma, daquele jeito ‘eu que mando’. Algumas coisas dentro desse conceito são difíceis de reverter.
Zoom – Tu tentaste inovar as relações entre empresários. Numa avaliação breve, como tu entendes o perfil do empresário santa-mariense?
Adriano – São muito tímidos. Ainda não há a concepção de que a maior preciosidade de uma empresa é a parte humana. Tecnologia é possível comprar, mas capacidade humana não.
Zoom – Planos de ampliar o Café?
Adriano – Quero fortalecê-lo, aumentar a lista de clientes.
Foto: divulgação/DiárioSalve, Sálvia!
Tempo de férias para o pessoal da Sálvia acaba neste sábado. Os guris do reggae’n’roll voltam com toda a pilha e tocam no Show de Bola (acesso pela RST-287), às 22h. Entre as novidades, a moçada tirou outras composições de Bob Marley que ainda não estavam no repertório e músicas de Jorge Ben Jor e Os Paralamas do Sucesso. Tudo dentro do espírito reggae que já caracteriza o despretencioso trabalho da moçada.
O vocalista Vine ainda vai fazer uma discotecagem em vinil no retorno da banda, colocando todos os estilos na vitrola. Os antecipados para a festa estão à venda na Galeria do DVD (Serafim Valandro, quase Niederauer) por R$ 5. A Sálvia é formada por Raoni Manrique, Théo Buriol, Caetano Biavaschi e Vinícius Schenini (na foto, a partir da esquerda).
Cachorro volta
A Cachorro Grande, destaque nacional no Prêmio Açorianos deste ano, volta aos palcos da cidade no dia 19 de abril. Beto Bruno e turma tocam de novo no Absinto Hall. O último show deles por aqui foi há um ano na mesma casa, com direito a lotação e ingressos esgotados. A rádio Atlântida é quem traz a matilha rock mais uma vez.
Lavando roupa suja
Mais lambança envolvendo denúncias de plágio. O cartunista Troy Walker está processando as empresas Nickelodeon, Viacom e Paramount Studios e o animador Stephen Hillenberg por garantir que Bob Esponja Calça Quadrada é uma idéia sua, roubada de cartuns que produziu na década de 90.
Walker pede uma indenização de US$ 1,6 bilhão pelo uso não-autorizado da imagem da esponja, sucesso entre a gurizada. O cartunista aponta o episódio Sponge for Hire! como prova irrefutável da imitação. A Nickelodeon considera a ação ‘sem fundamento’. E a Viacom disse aos advogados de Walker que considera que os dois personagens ‘não são substancialmente similares’.
zoom@diariosm.com.brBruna Porciúncula