06 de março de 2014.
Por
Fernando Lopes, Mariana Caetano e Fernanda Pressino
tt
Adversidades climáticas no Brasil influenciaram as
valorizações de cinco das principais
commodities agrícolas comercializadas no exterior e
m fevereiro. A “pressão altista” tende a perdurar
em março. No mercado de grãos, a crise política na
Ucrânia se uniu ao clima desfavorável para elevar
as cotações nos últimos dias. Cálculos do Valor Dat
a mostram que açúcar, café, cacau, suco de laranja,
algodão, soja, milho e trigo encerraram fevereiro c
om cotações superiores às de janeiro.
Outros dois fatores complementam a série que result
ou nas valorizações. O primeiro é a perda
de ímpeto do dólar, que abriu espaço para altas nas
bolsas dos EUA, na medida em que reduz a
competitividade da produção americana. O segundo fo
i o aumento das apostas na valorização de
grãos, café e açúcar pelos fundos de investimento.
Depois das fortes baixas de 2013, o café emergiu co
mo o grande destaque de fevereiro.
A
cotação média dos contratos de segunda posição na b
olsa de Nova York foi quase 30% superior à de
janeiro e atingiu o pico desde outubro de 2012. A p
reocupação com o déficit hídrico no Centro-Sul
ainda provoca grandes altas, como a de ontem (9,1%)
.