Trabalhadores se preparam para colheita de café em Campos Altos

Por: G1

Várias cidades do Alto Paranaíba começam a receber os colhedores. Na fase de pré-colheita, o trabalho é concentrado na preparação do solo. 
 
Trabalhadores estão se preparando para começar a colheita de café em Campos Altos, no Alto Paranaíba. No interior do estado, muitos colhedores já estão nas lavouras e nesta fase de pré-colheita, o trabalho é concentrado na preparação do solo. “Esta fase ajuda o produtor a recolher o grão com mais qualidade, tirando restos de vegetais, matéria orgânica, galhos, entulhos e isso facilita a colheita”, explicou o técnico agrícola, Jair Ribeiro Filho.


A colheita deve começar em 15 dias e 5 mil trabalhadores já começaram a chegar ao campo. Mesmo com a falta de chuva em dezembro, a qualidade do café não foi prejudicada. “O segredo é cuidar bem e adubar. Fazendo tudo o que precisa, acredito que com pouca chuva deve dar tudo certo”, disse o produtor rural Jandir Fernandes.


No Alto Paranaíba, segunda região com maior produção do estado, devem ser colhidas 245 mil toneladas este ano. Esta quantidade contribui para que Minas Gerais continue sendo a principal região produtora do Brasil. De acordo com as previsões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), esta deve ser a maior safra do ciclo de baixa bienalidade já produzida no país. Mais de 48 milhões de sacas devem ser colhidas, uma queda de apenas 4% em relação à safra passada que foi de alta no ciclo.


Segundo o técnico agrícola Alexandre Aladim de Morais, os produtores estão utilizando adubo de melhor tecnologia, que oferecem maior aproveitamento. “O produtor conscientizou mais de estar investindo na lavoura, não só no ano que ele tem alta carga, mas também no ano de baixa carga”, ressaltou.


O custo de produção aumentou, mas o preço pago pela saca não acompanha esta situação. Hoje o café arábica é comercializado a R$ 290 na região. A produtora rural Nathalia Martins de Oliveira, que investe na variedade catuaí, espera ganhar bem mais. Nos 280 hectares deve colher 8 mil sacas de café certificado e diferenciado. “A nossa intenção é exportar. Estamos preparando um café de qualidade para conseguirmos vender a um preço bom lá fora”, declarou.

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