O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (7) a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) como ministra da Agricultura.
Ela será a segunda mulher a comandar a pasta. A diversidade e o apoio de todo o setor do agro conduziu a deputada federal para o posto de ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, pois ela possui talentos para tal.
Estive com Tereza Cristina no evento Campo Grande Expo 2018 participando de um debate, e confesso que gostei das palavras e da visão da então deputada.
Algo que me atraiu também foi poder perceber que a senhora Tereza Cristina é um ser com inteligência emocional. Sim, a consciência emocional. Precisamos ter no novo governo seres humanos com o dom de serem firmes, porém conciliadores, sensíveis e apresentarem o importantíssimo dom da amabilidade.
A nova ministra terá fortes lutas internas para travar no campo da continuidade do que foi bem iniciado pelo ministro Blairo Maggi e seu secretário executivo Eumar Novacki.
Foco no resultado e compliance severo, convocando todo o setor empresarial nas questões sanitárias. Da mesma forma, diálogo e negociações internacionais com clientes de todo o mundo, onde de novo, a intuição e a sensibilidade farão toda a diferença.
O Brasil significa segurança alimentar para o planeta e jamais devemos nos envolver em conflitos e na geopolítica de blocos, onde alimento tem sido usado como arma militar.
A ministra Tereza Cristina deve se aproximar dos supermercados, das associações, como a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) e a ABIA (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação), pois reunidas somam quase um trilhão de reais e significam os maiores clientes da agropecuária brasileira.
Que a ciência e a tecnologia – junto a Embrapa – sejam a abertura para a educação. Que haja um novo papel acelerador do conhecimento, do design thinking, da mulher no agro, do jovem e da sustentabilidade, o bem-estar animal, a sucessão e a atração do empreendedorismo para este campo e a cidade, que reunidos formam uma agro-sociedade.
Que a ministra Tereza Cristina prepare o ministério atuando em toda a cadeia produtiva e estimule o cooperativismo agropecuário e de crédito.
Inteligência emocional, um talento fundamental para os bons e saudáveis debates e negociações.
*José Luiz Tejon Megido, membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM
Sobre o CCAS
O Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com domicilio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto.
O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico.
Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos concretos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas.
A agricultura, apesar da sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas, não condizentes com a realidade. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça. Mais informações no website: http://agriculturasustentavel.org.br/. Acompanhe também o CCAS no Facebook: http://www.facebook.com/agriculturasustentavel.