A água potável é um recurso abundante no planeta, estima-se que apenas 2,4% da água é doce, porém, somente 0,02% está disponível
Na próxima quinta-feira (22), é comemorado o Dia Mundial do Planeta Terra, data criada para a reflexão sobre as iniciativas que a humanidade precisa para salvar o planeta e desenvolver uma consciência sustentável, buscando mitigar o impacto negativo das ações humanas no meio ambiente. Um dos principais recursos visados para diminuição do impacto humano é a água.
Segundo a Organização das Nações Unidas, o acesso à água potável é um direito humano fundamental, sem discriminação. Isso inclui o uso da água para fins como hidratação, limpeza, alimentação, higiene pessoal e doméstica e em diversos processos industriais, como elemento de refrigeração, aquecimento, limpeza e diretamente como matéria-prima.
E, apesar de muitas pessoas considerarem a água potável um recurso abundante no planeta, estima-se que apenas 2,4% da água é doce, porém, somente 0,02% está disponível em lagos e rios que abastecem as cidades e pode ser consumida. E, desse restrito percentual, uma grande parcela encontra-se poluída, o que diminui, ainda mais, as reservas disponíveis.
Um estudo publicado, recentemente, pelo Instituto Trata Brasil, com base em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano base 2018, mostrou que a média de perda de água potável no Brasil foi de 38,45%. Ou seja, para cada 100 litros de água captada, tratada e potável, 38 litros não chegam de forma oficial a ninguém, se perdem em vazamentos, roubos (“gatos”), fraudes, erros de leitura dos hidrômetros, entre outros problemas. Em 2018, isto significou perda de 6,5 bilhões de m³, equivalente a 7,1 mil piscinas olímpicas por dia, contabilizando desperdícios no uso ineficiente da água em sua finalidade, tanto residencial quanto industrial.
Diante deste cenário, o uso de tecnologia vem sendo apontado como uma arma poderosa para o combate ao desperdício deste recurso fundamental para a vida humana. Entre as iniciativas inovadoras já em funcionamento no mercado, uma bastante interessante e promissora é a solução desenvolvida pela empresa brasileira Intelie, que já vem sendo usada por empresas que utilizam intensamente a água em seus processos industriais e que buscam formas eficientes e responsáveis de uso deste recurso.
Com a abordagem de oferecer ao mercado soluções de Inteligência Operacional com base nos dados disponíveis de sensores e sistemas em geral, a Intelie desenvolveu, sobre sua Operational AI Platform, uma plataforma tecnológica que disponibiliza uma aplicação de monitoramento capaz de identificar, em tempo real, anormalidades no uso da água, em estado líquido e vapor, além de outras utilities como eletricidade, gás natural e ar comprimido. A solução da Intelie consegue indicar possíveis padrões operacionais de desperdício de água e outros recursos.
A plataforma permite, ainda, uma evolução contínua da solução, com uso inteligente do histórico de dados, agregação de novos dados, novos algoritmos e alertas, bem como aplicativos para outros desafios de uma operação crítica, como integridade de processos e máquinas, performance operacional, predição, entre outros.
A ferramenta é reconhecida como uma das melhores soluções de Inteligência Operacional no mercado, o que proporcionou à Intelie maior alcance e expansão de geográfica, conquistando diversos clientes espalhados pelo mundo com expressivos resultados que impactaram na redução de custos, melhor eficiência e mais segurança nas operações dos clientes. Criada em 2009, a Intelie já realizou trabalhos para empresas no segmento e Petróleo, Mineração, Processamento de Bebidas e Alimentos, além de atuação também em operações digitais de e-commerces, instituições financeiras, seguradoras, gestores de programa de fidelidade, entre outras, gerando valor a partir dos dados do footprint digital em apps e websites.