Syngenta lucra US$ 1,622 bilhão em 2014

4 de fevereiro de 2015 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado

04/02/2015

São Paulo, 04 – A gigante suíça Syngenta, uma das líderes no mercado global de sementes e agroquímicos, registrou lucro líquido de US$ 1,622 bilhão no ano de 2014, queda de 1,66% ante US$ 1,649 bilhão no ano anterior. De acordo com a companhia, o lucro foi impactado por custos de reestruturação. A receita obtida no ano registrou incremento de 3,03%, para US$ 15,134 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou US$ 2,926 bilhões, alta anual de 1%.


As vendas da gigante suíça na Europa, África e Oriente Médio avançaram 8% no ano passado, para US$ 4,547 bilhões, enquanto as vendas na América do Norte registraram queda de 7%, para US$ 3,582 bilhões. Na América Latina, a Syngenta obteve receita de US$ 4,279 bilhões, incremento de 7% ante 2013, e na região Ásia Pacífico, as vendas aumentaram 5%, para US$ 2,033 bilhões.


Sobre seu desempenho na América Latina, a empresa afirmou as vendas avançaram apesar de chuvas irregulares atrasarem o plantio e a compra de defensivos agrícolas. Na região, o fungicida Elatus alcançou recorde de vendas após ser lançado no Brasil, somando mais de US$ 300 milhões. No País, a Syngenta também apontou crescimento forte da demanda por inseticidas, em virtude de um surto nas lavouras de soja, milho e algodão. As vendas de defensivos para cana-de-açúcar, no entanto, caíram em virtude da seca que atingiu regiões produtoras do Brasil. A empresa também aponta que “as vendas de sementes de milho apresentaram leve incremento apesar da menor área destinada ao plantio do cereal, enquanto as vendas de sementes de soja aumentaram de forma acentuada”.


Na América do Norte, o desempenho foi prejudicado pelo inverno rigoroso nos Estados Unidos, que atrasou o cultivo no país no primeiro semestre do ano, comentou o executivo-chefe (CEO) da companhia, Mike Mack.


Para o ano de 2015, a expectativa da Syngenta é de que flutuações cambiais irão afetar os lucros. “Como mercados emergentes são responsáveis por 50% de nossas vendas, gerenciar o câmbio mais volátil se tornou uma parte de nosso negócio”, avaliou Mack. Neste ano, as vendas devem se manter praticamente estáveis, considerando taxa de câmbio constante. O Ebitda também deve ficar inalterado em 2015, após registrar alta de 1% em 2014.


Fonte: Agência Estado

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