09/12/2009 – A certificação da qualidade do café é uma das principais exigências do mercado mundial atualmente. Para discutir a adaptação da produção de café paranaense a essas exigências, o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, esteve reunido nesta terça-feira (08) com membros da câmara setorial do café no Paraná. O diretor-executivo da câmara, Paulo Franzini, apresentou uma proposta de certificação do café paranaense.
Bianchini aprovou a proposta, alegando que a certificação do café representa uma nova etapa no avanço da qualidade do café produzido no Paraná. Ele determinou a formação de um grupo de trabalho com a participação de representantes da câmara setorial do café como Tecpar, Claspar, Emater, Iapar, Ocepar, Associação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Acenpp).
A proposta envolve a organização dos cafeicultores em torno de uma produção sustentável e com certificação, conforme o mercado mundial está trabalhando hoje, explicou Franzini. Segundo ele, a produção de café no Paraná é exercida por pequenos produtores, o que inviabiliza a certificação individual. Portanto, é necessária uma cooperação técnica com as instituições que compõem a câmara setorial, acrescentou o técnico.
A certificação de café vai seguir as normas de conduta da comunidade cafeeira que levam em conta as boas práticas de produção. Segundo Bianchini, o Paraná já provou que tem café de excelente qualidade em função das premiações conquistadas em concursos nacionais realizados nos últimos anos.
A organização da produção e a certificação farão com que qualquer empresa no mundo reconheça a qualidade do café paranaense, disse Franzini. Segundo ele, a certificação vai agregar um ganho financeiro de 10% a 30% em média sobre os preços praticados atualmente. Além disso, ela permite ao produtor conhecer melhor sua produção antes de colocar no mercado, o que aumentará a credibilidade sobre a produção de café do Paraná. As informações partem da Agência Estadual de Noticias – PR / Café e Mercado.