Sustentabilidade na prática, a Iniciativa Carbono Bayer

Neste contexto, a agricultura tem um papel essencial para o desenvolvimento de soluções, que equilibrem a demanda por alimentos com a necessidade de produzir de forma mais eficiente e sustentável, preservando a biodiversidade dos recursos naturais.

Como empresa, nós da Bayer temos clareza sobre os nossos direcionadores: a visão “Saúde para todos, Fome para ninguém” e o propósito “Ciência para uma vida melhor”. Enquanto líder no segmento agrícola, guiamos a nossa atuação com base em três pilares estratégicos: Inovação, Transformação Digital e Sustentabilidade.

Estamos comprometidos em construir uma agricultura para beneficiar os produtores rurais, consumidores e o nosso planeta. Por isso, apenas em 2019, investimos mais de 2,3 bilhões de euros em Pesquisa & Desenvolvimento, para seguir oferendo soluções personalizadas em todo o mundo e atender às principais necessidades dos nossos clientes agricultores.

Nessa jornada por inovação, sustentabilidade é uma palavra indispensável, com uma série de definições. Para nós, significa três compromissos sólidos a serem cumpridos nos próximos dez anos, são eles: ajudar a reduzir em 30% as emissões de gases de efeito estufa (GEE) na agricultura, reduzir em 30% o impacto ambiental das tecnologias e melhorar a vida de 100 milhões de pequenos agricultores globalmente, o que inclui o Brasil como uma das potências agroambientais do mundo.

A redução de 30% das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) representa um desafio muito grande para construirmos sozinhos e, portanto, colaboração é uma palavra-chave em nosso vocabulário. No Brasil, demos início à Iniciativa Carbono Bayer, em parceria com a Embrapa e produtores, que visa construção de um modelo de captura de carbono para aumentar a sustentabilidade no agronegócio e gerar renda adicional para os agricultores. Em longo prazo, o objetivo é atingir o futuro de carbono zero para a agricultura, com o qual a Bayer está comprometida.

Parcerias para beneficiar os agricultores, consumidores e o nosso planeta

Cada vez mais, as empresas estabelecem parcerias com o governo, terceiro setor e academia, com o objetivo de unir esforços em prol de uma vida melhor em nosso planeta, cuidando para que o aumento de temperatura na Terra não ultrapasse 1,5°C, que é o limite estabelecido pela ciência para evitarmos uma catástrofe climática. O produtor sabe que extremos como o excesso de chuva e clima seco têm ficado mais frequentes e o acúmulo de carbono equivalente é parte desse problema.

Hoje, grandes empresas do mundo têm o desafio de neutralizar o carbono em suas operações e, assim como governos, estão se movimento nessa direção, impactando positivamente o mercado global. Para que isso aconteça de forma mais rápida, a Bayer está focada em desenvolver soluções e parcerias em três frentes: ABC, MRV e Mercado.

ABC, como o próprio nome diz é fomentar a Agricultura de Baixo Carbono, uma iniciativa pioneira do Brasil, que há cerca de 10 anos tem ajudado a promover técnicas para captura de carbono na lavoura, como: plantio direto, integração de sistemas, rotação de culturas, entre outras práticas. Estamos falando, basicamente, de produzir carbono, estocar no solo e manter boa parte dele lá.

MRV é a abreviação de Medição – Reporte – Verificação e consiste, de maneira simplificada, em converter o carbono estocado em créditos e, a partir disso, monetizá-lo (converter em dinheiro). Para isso, estamos investindo fortemente em redução de custos, métodos mais fáceis de serem replicados e, claro, aceitos pela ciência e pelo mercado.

O terceiro pilar é ajudar a fomentar o mercado de carbono, tanto voluntário quanto regulado. Não temos dúvidas de que a cocriarão é o melhor caminho e para apoiar a construção de um mercado regulado no Brasil, sem taxação de carbono.

No campo, já lançamos a iniciativa Carbono Bayer, com cerca de 500 produtores, em 14 estados do Brasil, para apreendermos juntos. Não temos dúvida que será uma caminhada incrível. A Iniciativa Carbono é sustentabilidade na prática, no Brasil e no mundo.

Por Eduardo Bastos, Diretor de Sustentabilidade da Bayer para América Latina