É a primeira, entre todos os empreendimentos certificados pela Rainforest Alliance, nos países em que atua, a chegar a esse patamar.
A fazenda Daterra, produtora de café, localizada em Patrocínio, Minas Gerais, conquistou o mais alto grau de sustentabilidade, de acordo com a nova norma para a Agricultura Sustentável da certificação Rainforest Alliance. É a primeira, entre todos os empreendimentos certificados pela Rainforest Alliance, nos países em que atua, a chegar a esse patamar.
Amplamente revisada e em vigor desde julho de 2017, a norma prevê que a entrada de um empreendimento no sistema de certificação pode acontecer em três níveis diferentes, com exigências mais complexas a cada etapa, olhando para a sustentabilidade como um processo de melhoria contínua.
Edson Teramoto, coordenador de certificação agrícola do Imaflora, que auditou a fazenda, atribui a conquista da Daterra a uma gestão muito bem conduzida, com grande capacidade de resposta aos desafios estabelecidos pela certificação, desde o emprego de práticas agrícolas de baixa emissão de carbono até os critérios mais robustos na área social. Prevê, entre outros pontos, práticas de valorização e empoderamento da mulher, no campo.
“ Durante mais de 20 anos, o pequeno lucro que a fazenda lutava para obter era totalmente reinvestido em projetos de sustentabilidade e qualidade. É preciso acreditar muito na causa para continuar investindo por tanto tempo. Hoje temos orgulho de mostrar que é possível, sim, criar um negócio economicamente viável e que cuida do planeta” – comenta Isabela Pascoal, diretora de sustentabilidade da Daterra.
Luis Fernando Guedes Pinto, gerente de certificação agrícola do Imaflora lembra que a Daterra foi pioneira na certificação do café e na certificação agrícola, em 2003. Para ele, “ao ser a primeira fazenda do mundo a alcançar a nota máxima da nova norma da Rainforest Alliance, a Daterra renova o seu compromisso e protagonismo com as melhores práticas de gestão e produção responsáveis”, afirma.