São Paulo/SP (25.5.2009) – Os maiores desafios tecnológicos para o agronegócio café, especialmente em momento de crise financeira mundial, são garantir sustentabilidade, reduzir custos e aumentar renda e eficiência na produção. A declaração é do gerente geral da Embrapa Café, Aymbiré Fonseca, que relatou, nesta manhã, a experiência do Consórcio Brasileiro de Pesquisa no 3º Fórum & Coffee Dinner, que se realiza nesta segunda-feira (25), São Paulo/SP.
Aymbiré Fonseca afirmou que a pesquisa está direcionada no sentido de desenvolver variedades para uso da maioria dos produtores com menor emprego de insumos e maior aproveitamento racional da água.
O consórcio existe há 11 anos e reúne 45 instituições de pesquisas nas principais regiões cafeicultoras do País. Segundo Aymbiré, por causa dos avanços da pesquisa, o café consegue conviver com pragas, como a ferrugem capaz de destruir uma lavoura inteira, além de preparar o produtor para o enfrentamento das mudanças climáticas.
O gerente geral da Embrapa Café ainda disse que a pesquisa busca a renovação das lavouras, que significa o uso de novas espécies mais adequadas a cada ambiente e mais ajustadas aos sistemas produtivos.
Números – O Brasil tem 370 mil propriedades de café em dois mil municípios de 18 estados. O País é o principal exportador de café de 60% dos 170 países importadores do produto.
O 3º Fórum & Coffee Dinner vai abordar, até o início da tarde, além da tecnologia na produção cefeeira, a produção e consumo do produto no mundo. O evento foi organizado pelo Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Campanha – No segundo momento do Fórum, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, lança a segunda edição da campanha Café é Saúde, a partir das 19 horas desta segunda-feira (25), na sala São Paulo, da Estação da Luz. A campanha vai divulgar os benefícios do café para a saúde e sua importância para a economia do Brasil, no período de 29 de maio a 22 de junho.