Suco de laranja cai forte com clima favorável nos EUA

Cenário: Filipe Domingues | Valor Econômico

A previsão de uma fraca temporada de furacões na Flórida, principal Estado americano produtor de cítricos, vem pressionando fortemente as cotações do suco de laranja na Bolsa de Nova York. A Universidade do Colorado divulgou estudo na semana passada dizendo que o impacto será menor do que a média dos últimos anos. Também não há previsão de geadas que ameacem a safra, embora nesta época do ano sejam comuns, congelando parte dos pomares. Com isso, os preços foram considerados altos demais e investidores venderam para embolsar o lucro obtido até então. Ontem, os contratos do produto para entrega em maio fecharam em baixa de 3,57%, cotados a 141,70 centavos de dólar por libra-peso. Alguns analistas acreditam que os preços podem recuar ainda mais.


Para as demais commodities, a firmeza dos mercados de ações, com balanços positivos de algumas companhias e diminuição no custo das dívidas de Espanha e Itália, foi influência positiva. O café teve valorização de 1,40%, o açúcar subiu 0,34% e o algodão fechou em alta de 1,84%. O índice CRB, que representa uma cesta de matérias-primas, entre agrícolas, metais e de energia, avançou 0,55%.


Em Chicago, milho e trigo também subiram. A exceção foi a soja, que fechou em baixa de 0,28%. Segundo observadores do mercado, o fato de os preços terem atingido na terça-feira o maior nível em sete meses estimulou especuladores a vender e realizar lucros, derrubando os preços. Acredita-se que os fundos de investimento tenham sido os principais responsáveis.
 

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