Starbucks expande lojas no México

9 de março de 2008 | Sem comentários Cafeteria Consumo

A Starbucks abrirá novas lojas no México neste ano, de acordo com a empresa parceira da rede norte-americana no mercado mexicano, Alsea, como parte de um plano de expansão no exterior que poderá compensar a redução nas vendas no mercado supersaturado dos Estados Unidos.


A empresa mexicana Alsea abriu 201 lojas da Starbucks desde que a marca entrou no México há cinco anos e novas lojas estão surgindo no país a uma das mais rápidas taxas do mundo.


A Alsea, que também opera os restaurantes Domino’s Pizza e Burger King, abrirá pelo menos 80 novas lojas da Starbucks em 2008 e quer manter este ritmo durante os próximos cinco anos à medida que a classe média mexicana cresce e assume a tendência dos EUA de beber café.


“Quando abrimos a primeira loja em 2002, abríamos em média uma loja por mês. Agora, estamos abrindo de seis a sete por mês”, disse o gerente da marca Starbucks para a Alsea, Gerardo Rojas. “Temos lojas em 23 cidades e a idéia é abrir em mais de 10 novas cidades neste ano. Queremos continuar com esse crescimento agressivo”, disse Rojas à Reuters em uma entrevista.


A rápida expansão no México pode ajudar a compensar os fechamentos de lojas, demissões e queda nos preços das ações no mercado dos EUA, onde a desaceleração da economia afetou as vendas.


A Starbucks, que tem sede em Seattle, reduziu sua revisão de abertura de novas lojas nos EUA em 2008 para 1,175 mil de 1,6 mil, mas planeja aumentar as aberturas de lojas internacionais em 75, para 975. Enquanto nos EUA as vendas nas lojas caíram em 1%, prejudicadas pela redução no movimento, as vendas nas lojas internacionais aumentaram 5%.


No ano passado a Starbucks disse que estava abrindo lojas na Bulgária, Rússia e Portugal.


A Alsea disse que aumentará suas operações neste ano na América Latina, levando a Starbucks para a Argentina e expandindo no Chile, onde tem 22 lojas, e no Brasil, onde tem 8 lojas.


O México, que é um produtor de café, tem uma das mais baixas taxas de consumo de café do mundo, de cerca de 1 quilo por pessoa por ano. Alguns países europeus consomem mais de 10 quilos por ano. Rojas vê o baixo consumo como uma oportunidade para crescimento, especialmente à medida que aumenta a renda no México.

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