O dia 16 de março de 2009 entrou para a história com a união de aproximadamente 25 mil pessoas, entre produtores rurais, comerciantes, industriais, políticos e sociedade civil, na Praça do ET, em Varginha, Sul de Minas Gerais. O deputado federal Marcos Montes esteve presente na “Marcha Pelo Café”, manifesto promovido pelo “Movimento SOS Cafeicultura”, através do Conselho Nacional do Café – CNC, Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais – FAEMG, Ocemg Sescoop/MG e do Siccob Sistema Crediminas.
Ciente da atual crise vivenciada há mais de 10 anos pela cafeicultura brasileira, o parlamentar foi um dos que engrossaram o coro em prol da atividade, responsável pela geração de 2,2 milhões de empregos diretos no campo e mais de 8 milhões de forma indireta em toda a cadeia. “Quando a Embraer demitiu, houve movimentação e reversões. A cafeicultura demitiu dezenas de milhares e caminha para demitir milhões, mas não há movimento do Governo Federal para conter este desequilíbrio social que a situação está gerando”, comparou Montes.
De acordo com ele, o setor cafeeiro se encontra na crítica situação financeira atual devido à inexistência de uma política agrícola e não por causa de má gestão das propriedades. “Falar em má gestão é o maior pecado que pode se cometer com o cafeicultor. Temos que lembrar que, nos últimos 15 anos, o aumento no preço dos custos de produção ultrapassou 500%, enquanto o valor do produto subiu pouco mais de 20%. Essa é uma situação insustentável, até porque o produtor também está sujeito a adversidades climáticas”, alertou o deputado, alegando que “tais fatores levaram à falta de renda e ao crescente endividamento”.
Essa crise sem precedentes, segundo o parlamentar, sinaliza para a urgente necessidade da implementação de políticas de renda ao cafeicultor. “A garantia de um preço mínimo remunerador pela saca, a conversão da dívida financeira em produto, a redução dos juros e o aumento de crédito aos cafeicultores, além de um maior investimento em imagem do produto são as reivindicações que defendemos”, detalhou.
Marcos Montes relatou que o protesto, “organizado e pacífico”, dos cafeicultores realizado em Varginha faz todo o sentido, principalmente quando se leva em conta o comportamento do Governo Federal, que, diante da crise, vem liberando recursos financeiros para vários setores da economia, menos para a agricultura. “Entre os beneficiados pelo Governo estão montadoras, mercado de veículos usados, entidades ligadas ao MST, bancos e a construção civil. Cadê a ajuda ao agricultor, que criou e mantém o Brasil?”, questionou.
Com base nessa falta de auxílio governamental, o deputado disse que um movimento como o SOS Cafeicultura, que obteve a cumplicidade da sociedade, é uma manifestação democrática importantíssima para o País. “Foi um ato importantíssimo e benéfico, pois atraiu a população na defesa da cafeicultura, maior geradora de renda em mais de 1.800 municípios de 12 Estados da Federação”.
Entretanto, o parlamentar mantém a esperança de que a Marcha pelo Café abra os olhos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para que, “no alto de sua popularidade, reflita e volte o pensamento a suas origens como trabalhador, entendendo que é o produtor rural que carrega este país”.
Ao longo dos pronunciamentos feitos no SOS Cafeicultura, os que tentaram defender a atual política adotada pelo Governo Federal receberam uma vaia uníssona das mais de 25 mil pessoas presentes. “A vaia que o Presidente recebeu será importante para ele ver que o Brasil é feito de movimentos como este, organizado pelo produtor rural para sensibilizar o Governo sobre a realidade dura, cruel e injusta, mas que enfrentamos com coragem, luta e determinação”, finalizou.
O dia 16 de março de 2009 entrou para a história com a união de aproximadamente 25 mil pessoas, entre produtores rurais, comerciantes, industriais, políticos e sociedade civil, na Praça do ET, em Varginha, Sul de Minas Gerais. O deputado federal Marcos Montes esteve presente na “Marcha Pelo Café”, manifesto promovido pelo “Movimento SOS Cafeicultura”, através do Conselho Nacional do Café – CNC, Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais – FAEMG, Ocemg Sescoop/MG e do Siccob Sistema Crediminas.
Ciente da atual crise vivenciada há mais de 10 anos pela cafeicultura brasileira, o parlamentar foi um dos que engrossaram o coro em prol da atividade, responsável pela geração de 2,2 milhões de empregos diretos no campo e mais de 8 milhões de forma indireta em toda a cadeia. “Quando a Embraer demitiu, houve movimentação e reversões. A cafeicultura demitiu dezenas de milhares e caminha para demitir milhões, mas não há movimento do Governo Federal para conter este desequilíbrio social que a situação está gerando”, comparou Montes.
De acordo com ele, o setor cafeeiro se encontra na crítica situação financeira atual devido à inexistência de uma política agrícola e não por causa de má gestão das propriedades. “Falar em má gestão é o maior pecado que pode se cometer com o cafeicultor. Temos que lembrar que, nos últimos 15 anos, o aumento no preço dos custos de produção ultrapassou 500%, enquanto o valor do produto subiu pouco mais de 20%. Essa é uma situação insustentável, até porque o produtor também está sujeito a adversidades climáticas”, alertou o deputado, alegando que “tais fatores levaram à falta de renda e ao crescente endividamento”.
Essa crise sem precedentes, segundo o parlamentar, sinaliza para a urgente necessidade da implementação de políticas de renda ao cafeicultor. “A garantia de um preço mínimo remunerador pela saca, a conversão da dívida financeira em produto, a redução dos juros e o aumento de crédito aos cafeicultores, além de um maior investimento em imagem do produto são as reivindicações que defendemos”, detalhou.
Marcos Montes relatou que o protesto dos cafeicultores, “organizado e pacífico”, realizado em Varginha faz todo o sentido, principalmente quando se leva em conta o comportamento do Governo Federal, que, diante da crise, vem liberando recursos financeiros para vários setores da economia, menos para a agricultura. “Entre os beneficiados pelo Governo estão montadoras, mercado de veículos usados, entidades ligadas ao MST, bancos e a construção civil. Cadê a ajuda ao agricultor, que criou e mantém o Brasil?”, questionou.
Com base nessa falta de auxílio governamental, o deputado disse que um movimento como o SOS Cafeicultura, que obteve a cumplicidade da sociedade, é uma manifestação democrática importantíssima para o País. “Foi um ato importantíssimo e benéfico, pois atraiu a população na defesa da cafeicultura, maior geradora de renda em mais de 1.800 municípios de 12 Estados da Federação”.
Entretanto, o parlamentar mantém a esperança de que a Marcha pelo Café abra os olhos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para que, “no alto de sua popularidade, reflita e volte o pensamento a suas origens como trabalhador, entendendo que é o produtor rural que carrega este país”.
Ao longo dos pronunciamentos feitos no SOS Cafeicultura, os que tentaram defender a atual política adotada pelo Governo Federal receberam uma vaia uníssona das mais de 25 mil pessoas presentes. “A vaia que o Presidente recebeu será importante para ele ver que o Brasil é feito de movimentos como este, organizado pelo produtor rural para sensibilizar o Governo sobre a realidade dura, cruel e injusta, mas que enfrentamos com coragem, luta e determinação”, finalizou.