Cafeicultores brasileiros! Mais uma vez a SINCAL mostra o seu comprometimento para com toda a cadeia café, e se fez presente na abertura do 17º Seminário do café do cerrado na cidade de Patrocínio/MG.
Por Silvio Marcos Altrão Nisizaki / Coromandel – MG
Gostaríamos desde já agradecer e parabenizar os responsáveis pela organização do evento.
Estiveram presentes na solenidade de abertura as seguintes autoridades:
Excelentíssimo Sr. Ministro da Agricultura Reinholds Stephanes
Excelentíssimo Sr. Dep. Federal Silas Brasileiro
Excelentíssimo Sr. Secretário de Agricultura de Minas Gerais Gilman Viana Rodrigues
Excelentíssimo Sr. Dep. Estadual Deiró Marra
Excelentíssimo Sr. Presidente de Agronegócios do Banco do Brasil – José Carlos Vaz.
A solenidade de abertura foi realizada pelo Sr. Marcelo Queiroz (Presidente do CACCER), agradecendo a presença de todos, em seguida o Sr. Francisco Sergio de Assis (Presidente da ACARPA) também agradeceu a presença de todos e expôs a importância do encontro para a cafeicultura regional e nacional.
Segundo suas palavras, a cafeicultura nacional necessita de união e trabalho e não de “bravatas”, em uma clara postura de afrontamento aos métodos utilizados pelos membros da SINCAL na defesa da Cafeicultura Nacional junto ao Governo Federal.
Gostariamos de lembrar a todos os cafeicultores participantes ou não deste seminário, que foi graças a estas “BRAVATAS” que nós da SINCAL conseguimos sensibilizar o Governo Federal sobre a real situação do cafeicultor Brasileiro.
Segundo suas palavras, “EU CONHEÇO O REPRESENTANTE DO SETOR DE CARNES, INSUMOS, ENTRE OUTROS ENTRETANTO, NÃO CONHEÇO OS REPRESENTANTES DA SOJA, CAFÉ, BOI ETC…”
As palavras proferidas pelo Sr. Ministro Reinholds Stephanes ratificam a posição da SINCAL, que busca a união dos cafeicultores, criando uma entidade representativa e que luta pelos interesses de nossa classe. Pois, segundo o Sr. Ministro, o agronegócio Brasileiro sofre de uma completa falta de representatividade em todos os segmentos.
Isso muito nos preocupa, pois há muito tempo, a SINCAL, está alertando para todos os companheiros cafeicultores que o agronegócio café está nas mãos de falsos líderes, que não representam a realidade da cafeicultura nacional.
Analisando as palavras de nosso Ministro, chegamos por conclusão que não devemos esperar muito daqueles que nos deveriam representar, pois se o próprio ministro diz que não conhece o representante do café, eu pergunto:
Onde está o CNC?
Onde está a FAEMG?
O CNC, que nos desculpe o Sr. Gilson Ximenes, infelizmente tornou um órgão que representa apenas os interesses das cooperativas (diretoria, funcionários), e se esqueceu dos responsáveis pela sustentação e vida destas “EMPRESAS”.
A FAEMG, se não estou enganado, durante todos estes meses de luta pela cafeicultura não soltou nenhuma nota sequer, através de seu Presidente Sr. Roberto Simões, defendendo os interesses dos cafeicultores Mineiros.
Portanto, caro Presidente Roberto Simões infelizmente a FAEMG em seu comando é um tanque de guerra sem combustível, uma força bruta inoperante, atolada no peleguismo.
Não aceitaremos mais esta posição, queremos pessoas prontas para o bom combate em
defesa dos interesses de nossos agricultores no comando desta entidade.
Um outro ponto crucial discutido pelo Ministro, é a falta de união entre TORAodaas classes produtivas, para que nas próximas eleições sejam eleitos os verdadeiros representantes do homem do campo, independente deste ser cafeicultor, produtor de grãos, leite, carne etc. Somos os responsáveis pelo desenvolvimento deste país, e não sabemos usar a força que temos, pois somos milhões sem representantes, sabemos produzir, quebrar recordes, mas não sabemos eleger lideres verdadeiros.
RESUMINDO AS PALAVRAS DE NOSSO GRANDE MINISTRO;
DEVEMOS LUTAR PELOS NOSSOS INTERESSES, COBRAR DE NOSSOS REPRESENTANTES NO CONGRESSO E SABER ELEGER OS VERDADEIROS LIDERES.
PORTANTO, DEVEMOS PROTESTAR E SONHAR SEMPRE, ALGO NÃO MUITO DEFENDIDO POR ALGUNS QUE LÁ ESTAVAM NA ABERTURA DO SEMINÁRIO!!!
Segundo o Sr. Ministro, em breve o Brasil se tornara possivelmente auto suficiente em Potássio e Fósforo, com a exploração de grandes jazidas descobertas no Brasil.
Infelizmente algumas regiões produtoras de café não serão competitivas pelo alto custo de produção, e que novas culturas deverão ser implantadas para substituir a cultura de café.
Entretanto, o Sr. Ministro entende que a cafeicultura é um casamento para mais de 20 anos, e que o produtor não deve ser penalizado por ter investido, produzido e não ter sido remunerado de forma a quitar suas dividas, deve-se encontrar um meio para equalizar estas dividas, e permitir um novo recomeço. Segundo o Presidente de agro-negócio do Banco do Brasil, as CPRs deverão passar pelo congresso, o que levará alguns dias, mas os bancos já receberam as resoluções que foram aprovadas pelo CMN, e que a operacionalização ainda levara alguns dias.
Lembramos ao Sr. Ministro e ao Presidente do BB, que os bancos estão ameaçando o cafeicultor que optar pela prorrogação com corte em seus limites de crédito.
Quanto aos RO e RL, o presidente de agronegócio do BB, disse que a cafeicultura terá por parte do BB, quanto a estas linhas de empréstimo um tratamento diferenciado.