Setor de fertilizantes prevê que entrega cresça de 3% a 5% em 2010

9 de fevereiro de 2010 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado

Agronegócio | 09/02/2010 | 09h33min
Setor de fertilizantes prevê que entrega cresça de 3% a 5% em 2010
Entre janeiro e outubro de 2009, houve redução de 5,83% em comparação ao ano anterior
Agência EstadoCélia Froufe


A entrega de fertilizantes deve apresentar crescimento de 3% a 5% este ano, ante 2009, segundo expectativa de representantes do setor que se reuniram nessa segunda, dia 8, em Brasília, na Câmara Temática de Insumos Agropecuários. A informação foi passada a jornalistas que acompanham o encontro no Ministério da Agricultura pelo presidente da câmara, Cristiano Valter Simon.


– Não há euforia para o setor de fertilizantes, mas não podemos começar um ano pensando que ele será ruim – disse Simon.


Até o momento, o setor compilou apenas os dados referentes ao período de janeiro a outubro do ano passado. Nesse período, a entrega de fertilizantes foi de 19,07 milhões de toneladas, uma redução de 5,83%, na comparação com igual período do ano anterior. Nessa mesma época, a produção de calcário no Brasil registrada pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) foi de 19,3 milhões de toneladas e, para 2010, a expectativa é a de se atingir a marca de 23,7 milhões de toneladas. O setor trabalha em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário para que o produto seja mais usado pelo pequeno agricultor.


Já o consumo de sementes de soja, considerada o destaque do segmento, deve fechar a safra 2009/2010 com 1,1 milhão de toneladas. A área plantada subiu 6,1%, passando de 21,7 milhões de hectares para 23 milhões de hectares, de acordo com a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem).


O setor fechou os dados completos do ano de 2009 referentes a importações de fertilizantes. Foram adquiridas 11,01 milhões de toneladas, 28,5% a menos do que as 15,40 milhões de toneladas compradas no ano anterior.


– O ano passado não foi um excelente ano, mas também não foi um desastre para ninguém – resumiu Simon.



 
AGÊNCIA ESTADO

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