Será que os “ecos das manifestações” chegaram a cafeicultura? Por Marcus Magalhaes

Reflexão 23/06/2013, Marcus Magalhaes Após as fortes e até certo ponto emociantes manifestações presenciadas esta semana no Brasil, um sentimento de reflexão tomou conta de tudo e todos. Qual lição tirar disso tudo? Será que os “ecos das manifestações” conseguirão chegar aos ouvidos mais distantes no caso da cafeicultura? Será que continuar a apostar no […]

23 de junho de 2013 | Sem comentários Mais Café Opinião

Reflexão 23/06/2013, Marcus Magalhaes



Após as fortes e até certo ponto emociantes manifestações presenciadas esta semana no Brasil, um sentimento de reflexão tomou conta de tudo e todos.


Qual lição tirar disso tudo?


Será que os “ecos das manifestações” conseguirão chegar aos ouvidos mais distantes no caso da cafeicultura?


Será que continuar a apostar no caos ou no cenário de quanto pior melhor na cafeicultura mundial é a saída para avalizar o triste momento vivido pelo setor café ao redor do mundo? Olha, como já disse aqui algumas vezes… nada pior para o rico do que o pobre ficar pobre demais.


Nada pior para países desenvolvidos que deixar os emergentes e principalmente origens produtoras, numa situação difícil e sem saída.


Certo dia um amigo me disse: ” Marcus o que é pior, enfrentar um animal feroz ou enfrentar um animal manso mas acuado? Fiquei mudo e ele disse: Um animal manso e acuado.


O feroz, sabemos seu comportamento mas o manso ele cresce, fica desproporcional e com resultado no embate, sempre, incontrolável.” Dentro desta observação vale uma reflexão do momento que vive a cafeicultura onde os produtores estão acuados e sem enxergar uma saída.


Digo e afirmo que isso não resume apenas para o setor no Brasil mas estende-se esta dura realidade a todos o países da América Central, Colômbia, Africanos e Asiáticos.


Já imaginaram se por apenas 24 / 48 horas todo o negócio café parar no mundo, cruzando os braços, demonstrando o grau de insatisfação que os produtores estão como relação as falsas premissas, falsos dogmas e as vezes especulações, sem precedentes.


Seria um movimento legítimo e mostraria claramente que o mundo não pode tratar quem produz alimento como se fosse um ser a margem de todo o processo.

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