26 Nov 2015 | 17h19
São Paulo, 26 – As tecnologias estão cada vez mais presentes no campo, mas ainda falta formação educacional para o uso dessas ferramentas, avaliou o presidente da empresa de tecnologia Sensilize Israel, Robi Stark, nesta quinta-feira, 26, no Summit Agronegócio Brasil 2015, realizado pelo jornal “O Estado de S. Paulo” com patrocínio da Faesp.
Para o executivo é preciso treinar os novos agrônomos sobre como a tecnologia deve ser aplicada. “É preciso trabalhar melhor a coleta de dados, saber quando e como coletar para ser proativo e estar à frente, com projeções para isso”, afirmou Stark.
O executivo comentou sobre as principais tendências tecnológicas agrícolas, entre elas, o uso de drones ou veículos aéreos não tripulados (Vants), para monitoramento de lavouras. Os equipamentos que podem coletar informações para auxiliar, por exemplo, a racionalizar o uso de fertilizantes. Segundo ele, existem vantagens no uso dos equipamentos em relação aos tripulados, já que eles podem voar a alturas mais baixas e captar imagens com melhor resolução.
Robótica é apontada também como uma nova tendência na agricultura. Os robôs podem ser usados para tarefas mais sensíveis as quais outras máquinas não são capazes de realizar, como a colheita de frutas. Stark citou ainda o uso de sensores que podem ser distribuídos nas lavouras e captar dados mais precisos sobre solo e desenvolvimento de plantas.
O agronegócio de Israel é hoje um dos mais tecnológicos do mundo e, segundo Stark, apesar da pouca área territorial, o país conseguiu impulsionar sua produção baseando-se em tecnologias para isso.
Fonte: Q10/Estadão Conteúd