Principal evento do setor no Brasil e um dos mais representativos do mundo, SIC será realizada de 20 a 22 de novembro, no Expominas, na capital mineira
Por Diário do Comércio
Principal evento da cafeicultura do Brasil, a 12ª edição da Semana Internacional do Café (SIC) vai reunir representantes de toda a cadeia produtiva em Belo Horizonte. Dos dias 20 a 22 de novembro, no Expominas, serão discutidas as tendências, tecnologias e o futuro da cafeicultura global. Este ano, o tema central será “Como o clima, a ciência e os novos consumidores estão moldando o futuro do café”.
O evento também é uma oportunidade para investimentos. A estimativa é que os negócios, ao longo dos três dias da SIC, movimentem R$ 60 milhões, superando em cerca de 20% do faturamento do ano passado.
A SIC é uma realização da Espresso&CO, Sistema Faemg Senar, Sebrae e governo do Estado de Minas Gerais, com apoio institucional do Sistema Ocemg.
De acordo com o diretor da Espresso&CO, Caio Alonso Fontes, a SIC é um dos principais eventos de café do mundo. A expectativa é receber cerca de 20 mil pessoas no evento, que conta com uma ampla grade de programação, incluindo palestras, workshops, competições, pesquisas e degustações orientadas. No espaço, estarão presentes 170 marcas expositoras, reunindo novidades e tendências de mercados.
“A SIC é o maior evento da cafeicultura do Estado. Teremos uma grade de programação intensa, com mais de 150 palestrantes e 25 eventos simultâneos. A SIC é uma grande plataforma de negócios, de conexão e de relacionamento da cadeia produtiva do café. Temos participantes desde a produção, até as cafeterias e baristas”.
Reunindo toda a cadeia produtiva, a SIC também é o momento para a realização de negócios. Como a expectativa de faturamento é de R$ 60 milhões durante o evento, a alta projetada será de 20% frente à edição anterior.
“São cerca de 170 marcas expositoras. O evento, a cada ano, ganha mais força reunindo todos os agentes da cadeia produtiva do café, desde a produção até as cafeterias. O mercado do grão especial é o que mais cresce, com uma taxa de evolução anual em torno de 20%, enquanto o mercado do café tradicional cresce de 1% a 2% ao ano”, explicou o diretor da Espresso&CO, Caio Alonso.
O superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Seapa, Julian Silva Carvalho, ressalta que a SIC é um importante momento para que os produtores tenham mais contato com o mercado, abrindo novas oportunidades para a comercialização do grão.
“A SIC é um momento ímpar para o cafeicultor. Nela, eles podem conversar com os exportadores e com as cafeterias. Esse momento de conexão é fundamental e a SIC vem fazendo esse papel de uma maneira cada vez mais intensa. É um ambiente muito interessante para a cadeia, que, em Minas Gerais, está muito bem estruturada, com cafés especiais ocupando espaço no mundo. A SIC é uma grande vitrine e que precisa, cada vez mais, ser evidenciada”, disse Carvalho.
O vice-presidente de Finanças do Sistema Faemg Senar, Renato Laguardia, explica que, esse ano, haverá diversos compradores internacionais presentes à SIC, sendo uma grande oportunidade para divulgar o café.
“Vamos fazer esse grande evento do café, que é um dos maiores do mundo. Ao longo da SIC todos poderão conhecer as ações e trabalhos desenvolvidos na produção do café”, confirmou.
Um dos principais momentos da SIC é a premiação do Coffee of the Year. O concurso reconhece os melhores cafés e tem o objetivo de incentivar a produção de alta qualidade, atendendo aos regulamentos nacionais e internacionais de boas práticas de produção.
Este ano, mesmo com um cenário climático desafiador para a produção, o Coffee of the Year recebeu um volume recorde de amostras. Foram 570 enviadas por produtores de variadas regiões produtoras do País. De todas as amostras enviadas, foram selecionadas as melhores, sendo 150 de arábica e 30 de canéfora.
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Os cafés selecionados para a fase final, que acontece durante o evento, serão disponibilizados para prova voltada à comercialização dos cafés na sala de Cupping&Negócios. Dessas amostras, as 10 melhores de arábica e as cinco melhores de canéfora participam do voto popular, por meio da degustação às cegas feita no método filtrado, em garrafas térmicas distribuídas no espaço Coffee of the Year do evento.
No dia 22 de novembro, no Grande Auditório Robério Silva, acontece a cerimônia de premiação, elegendo os 10 melhores produtores de arábica e os cinco de canéfora, em ordem de classificação.
“Este ano, batemos recorde de amostras enviadas para participar do Coffee of the Year. Foi uma safra difícil, mas, mesmo assim, os produtores, sempre resilientes, enviaram cafés de qualidade e participaram das iniciativas para mostrar para o Brasil e o mundo que a cafeicultura de Minas Gerais e do País é a melhor”, explicou a analista de agronegócio do Sistema Faemg Senar, Ana Carolina Gomes.
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