Semagric cadastra produtores para receber mudas de café clonal
As propriedades que farão parte desses programas já possuem produção nessas áreas
Entre as metas estabelecidas pela Secretária Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric), a serem desenvolvidas ao longo do ano de 2013, está uma atenção especial para duas áreas produtivas: a do café e a do leite. Nos dias 19 e 20 de junho, técnicos da Semagric estiveram no distrito de Rio Pardo para realizarem o cadastramento de produtores que passam a fazer parte dos programas de Bovinocultura Leiteira e do Café Clonal. Isso representou um passo concreto na direção de realizar os objetivos almejados.
As propriedades que farão parte desses programas já possuem produção nessas áreas, o que a Semagric acrescenta são pesquisas, direcionamentos e alguns insumos para fazer aumentar a produção já existente. “Estamos separando 15 propriedades para receber as ofertas do programa do leite e quinze para o café. Já cadastramos 17 ao todo até agora, mas estaremos, no início do mês de julho, cadastrando as outras 13 propriedades”, explicou Licério Correa, secretário adjunto da Semagric.
Especificamente, no caso do café, a Semagric estará oferecendo preparo de solo por meio de maquinário para estoca e gradagem, concentrado em um hectare da propriedade. O proprietário entrará com a aquisição de mudas do café clonal e a Semagric orientará em qual dos sete jardins clonais que existem no estado de Rondônia, devidamente cadastrados no Ministério da Agricultura, ele deverá fazer essa aquisição.
O café clonal ou Café Conilon BRS Ouro Preto é uma nova variedade de café produzido com as pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Essa variação é capaz de fazer aumentar largamente a produção por hectare, saindo das atuais doze sacas, média das propriedades na região de Porto Velho, para chegar à cinquenta, sessenta ou setenta sacas por hectare. “Os trabalhos em Rio Pardo serão nosso ponto de partida para podermos seguir realizando o mesmo trabalho em União Bandeirantes. O café clonal demora um ano e meio, mais ou menos, para produzir, de forma que esperamos ver grandes resultados de nosso trabalho em 2015. Estamos certos que vermos o município de Porto Velho tornar-se um grande produtor de café”, destacou Licério Correa.
Por Renato Menghi/ Rondonia Dinâmica