O IGCert certifica para o EurepGap diversos produtos produzidos no Brasil e que são exportados para a Europa.
O presidente do IGCert, Henrique Victorelli, explica que a criação do “Selo de Qualidade Paraná” é uma garantia para os consumidores, compradores (importadores), produtores (exportadores), vendedores (trades), porto (Appa) e a entidade inspetora (Claspar) de que os produtos agropecuários e florestais estão em conformidade a normas e padrões de qualidade e de boas práticas de gestão (ambiental e sociais).
“Na Europa, Japão e em outros países os consumidores querem saber onde os alimentos que eles consomem são produzidos, que tratamentos receberam ao longo do processo produtivo e se respeitou o meio ambiente e os direitos dos cidadãos envolvidos na sua produção. Em outras palavras, eles exigem a rastreabilidade dos produtos que comparam”, afirma Victorelli.
É o caso da EurepGap, organização de grandes varejistas europeus preocupados em assegurar a qualidade de produtos destinados ao consumo humano. “Eles criaram um sistema de gestão que incluem boas normas agrícolas e ambientais, que determinam não só mudanças no sistema de produção, mas também envolvem todos os que participam no processo, inclusive os trabalhadores’, explica Marcelo Rocha Holmo, coordenador de certificação do IGCert.
“A criação do EurepGap foi uma reação à crise da ‘vaca louca’ que afetou rebanhos Europa. As grandes redes de supermercados se viram obrigadas a dar garantias sobre a carne que vendiam. Por isso, criaram um sistema para afirmar a qualidade dos produtos que vendiam”, acrescenta Holmo.
O IGCert certifica para o EurepGap diversos produtos produzidos no Brasil e que são exportados para a Europa. A sigla EurepGap significa:Euro Retailer Produce Working Group – Good Agricultural Practices, e representa os principais varejistas europeus no setor de alimentos. A entidade preconiza a utilização de Boas Praticas Agrícolas (GAP), através de normas de certificação para frutas, verduras, grãos, café e animais (gado de corte, gado de leite, ovinos, suínos e aves).
“Um exemplo é o que aconteceu com o mercado exportador de carne brasileira. Após atender as exigências de certificação, os produtores passaram a exportar 25% do que produziam em 2006, quando em 2001 era só 3,5%. De 32 países passamos a exportar para 180 países no mesmo período. O valor da tonelada passou de US$ 1.300 para US$ 2.500. É a comprovação de que a certificação agrega valor e abre novos mercados aos produtos brasileiros”, avalia Holmo.
O que é Certificação?
Certificação é o conjunto de medidas e atividades desenvolvidas por um organismo independente da relação comercial, de terceira parte, com o objetivo de atestar publicamente, por escrito, que determinado produto, processo ou serviço está em conformidade com os requisitos especificados (ISO / INMETRO / ABNT).
Por que Certificar?
Dentre as vantagens da certificação de produtos agro-alimentares, estão:
– Aumentar a confiabilidade sobre o produto, por parte do produtor, da indústria, do varejista e do consumidor final;
– Maior segurança alimentar;
– Atender as legislações nacionais e internacionais de rotulagem;
– Acessar mercados que apresentam restrições a OGMs.
– Diferenciar o produto, agregando valor e competitividade.
Fonte: Agência Estadual de Notícias
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