Selo de procedência garante renda maior para produtores de café de MG

16 de outubro de 2012 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado


Cerrado mineiro foi a primeira região a receber certificação de origem.

Produção local representa cerca de 700 mil sacas de café





Do Globo Rural






O reconhecimento da fama, tradição e qualidade de produtos com o selo do INPI são a garantia de um mercado diferenciado, como já acontece com os produtores de café do cerrado mineiro.




Nesta semana, o Globo Rural exibe reportagens sobre alguns produtos brasileiros que receberam o selo de indicação geográfica do Instituto Nacional da Propriedade Industrial.


Há 25 anos na cafeicultura, o produtor Francisco Sérgio de Assis, de Monte Carmelo, no Triângulo Mineiro, tem bons motivos para sorrir. O café que ele produz tem o selo de origem, concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial, o INPI.


O selo certifica que o café do produtor Francisco Assis é produzido na região do cerrado mineiro, área que abrange 55 municípios no Alto Paranaíba, Triângulo e noroeste do estado. A área foi delimitada depois que os produtores comprovaram que as tradicionais lavouras da região podem manter um padrão diferenciado de produção.


O cerrado mineiro foi a primeira região produtora de café no Brasil a receber a certificação de origem, com base na indicação geográfica. Atualmente cerca de 200 fazendas estão certificadas e colocam no mercado quase 20% de toda a produção da região, o que representa cerca de 700 mil sacas de café.


Os cafeicultores tiveram que implantar boas práticas agrícolas, como instalações adequadas para equipamentos e defensivos, a coleta seletiva de lixo e a manutenção da área de reserva legal.


Francisco de Assis também teve que implantar um controle diário, onde tem a documentação de todas as atividades de operações agrícolas e assim, ganhou mais um diferencial: a rastreabilidade.


“O café colhido em um talhão, quando chega ao Japão ou outro destino, o comprador tem como saber tudo o que foi usado. Ele consegue rastrear todo o meu café, tudo o que foi feito nas práticas culturais, adubação, preparo e a qualidade, controle de qualidade de bebida do café”, explica Francisco Sérgio de Assis, agricultor.


O selo é emitido pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro, que reúne nove cooperativas, sete associações e uma fundação. A fazenda do agricultor Lázaro Ribeiro, em Patrocínio, foi uma das pioneiras a receber a certificação de origem da região do cerrado mineiro, e desde então os resultados melhoraram.


O produtor já até negociou parte das próximas safras no mercado futuro. “Já temos algumas vendas no mercado futuro até 2015. Tendo uma lavoura certificada, você tem uma gestão melhor, uma comercialização melhor. Você consegue um valor melhor na sua produção, que pode chegar até 10% a mais no valor da saca de café”, afirma.

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Selo de procedência garante renda maior para produtores de café de MG

12 de outubro de 2012 | Sem comentários Produção Sustentabilidade


Cerrado mineiro foi a primeira região a receber certificação de
origem.
Produção local representa cerca de 700 mil sacas de café.

Do
Globo Rural
 
Comente agoraO reconhecimento da fama, tradição e
qualidade de produtos com o selo do INPI são a garantia de um mercado
diferenciado, como já acontece com os produtores de café do cerrado mineiro.


Nesta semana, o Globo Rural exibe reportagens sobre alguns produtos
brasileiros que receberam o selo de indicação geográfica do Instituto Nacional
da Propriedade Industrial.


Há 25 anos na cafeicultura, o produtor Francisco Sérgio de Assis, de Monte
Carmelo, no Triângulo Mineiro, tem bons motivos para sorrir. O café que ele
produz tem o selo de origem, concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade
Industrial, o INPI.


O selo certifica que o café do produtor Francisco Assis é produzido na região
do cerrado mineiro, área que abrange 55 municípios no Alto Paranaíba, Triângulo
e noroeste do estado. A área foi delimitada depois que os produtores comprovaram
que as tradicionais lavouras da região podem manter um padrão diferenciado de
produção.


O cerrado mineiro foi a primeira região produtora de café no Brasil a receber
a certificação de origem, com base na indicação geográfica. Atualmente cerca de
200 fazendas estão certificadas e colocam no mercado quase 20% de toda a
produção da região, o que representa cerca de 700 mil sacas de café.


Os cafeicultores tiveram que implantar boas práticas agrícolas, como
instalações adequadas para equipamentos e defensivos, a coleta seletiva de lixo
e a manutenção da área de reserva legal.


Francisco de Assis também teve que implantar um controle diário, onde tem a
documentação de todas as atividades de operações agrícolas e assim, ganhou mais
um diferencial: a rastreabilidade.


“O café colhido em um talhão, quando chega ao Japão ou outro destino, o
comprador tem como saber tudo o que foi usado. Ele consegue rastrear todo o meu
café, tudo o que foi feito nas práticas culturais, adubação, preparo e a
qualidade, controle de qualidade de bebida do café”, explica Francisco Sérgio de
Assis, agricultor.


O selo é emitido pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro, que
reúne nove cooperativas, sete associações e uma fundação. A fazenda do
agricultor Lázaro Ribeiro, em Patrocínio, foi uma das pioneiras a receber a
certificação de origem da região do cerrado mineiro, e desde então os resultados
melhoraram.


O produtor já até negociou parte das próximas safras no mercado futuro. “Já
temos algumas vendas no mercado futuro até 2015. Tendo uma lavoura certificada,
você tem uma gestão melhor, uma comercialização melhor. Você consegue um valor
melhor na sua produção, que pode chegar até 10% a mais no valor da saca de
café”, afirma.


 



Veja as reportagens da série sobre certificação
de origem de produtos


Selo de Origem tem garantido um mercado diferenciado aos produtores. 
Série
marca os 12 anos de exibição das edições diárias do Globo Rural.




Do Globo Rural








 





As edições diárias do Globo Rural completam 12 anos nesta terça-feira
(09). Para comemorar a data, o programa exibe uma série de reportagens mostrando
que a conquista do Selo de Origem, concedido pelo INPI, Instituto Nacional de
Propriedade Industrial, tem garantido um mercado diferenciado aos produtores de
várias regiões do país.


Selo de procedência garante renda maior para
produtores de café de MG


Apicultores conquistam certificação para própolis
vermelha em Alagoas


Certificação pode ajudar na retomada de exportação de
camarão do CE


Queijo feito na Serra da Canastra é primeiro a
conseguir Selo de Origem


Selo de Origem pode garantir vantagens a produtores
rurais

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.