Seca provoca queda na produção de café em propriedades de MG

17 de setembro de 2014 | Sem comentários Mercado Previsão do Tempo

16/09/2014 – A colheita do café arábica está terminando em Minas Gerais. Houve grande quebra principalmente por causa da estiagem. Nas cooperativas do sul do estado, os estoques estão menores que os mantidos no mesmo período do ano passado.


O café é a principal fonte de renda na propriedade do agricultor Guilherme Miranda, em Três Pontas, no sul de Minas Gerais. No ano passado, a lavoura de 250 hectares rendeu sete mil sacas. Um cenário diferente em relação a este ano. O produtor colheu apenas quatro mil sacas e teve de vender 70% dos grãos para cobrir os custos de produção.


A queda na produção e a necessidade dos produtores em vender provocaram diminuição dos estoques das cooperativas em relação ao ano passado. O preço da saca, em torno de R$ 450, também tem incentivado as vendas do café. Em três das principais cooperativas da região, os depósitos têm dois milhões de sacas. São 20% a menos do que em 2013.


Em uma cooperativa de Três Pontas, todo o estoque de 2013 chegou a 1,2 milhão de sacas. Praticamente não havia mais espaço em seis armazéns. Já agora, com a colheita quase finalizada, o que foi entregue, somado à safra remanescente, só chega a 850 mil sacas.


“A moeda do sul de Minas é café. Quando essa safra diminui, diminuem os recursos que giram em torno do comércio, da indústria, da prestação de serviço e na economia de um modo geral”, avalia Nivaldo Melo Tavares, diretor da Cooperativa de Três Pontas.
Segundo o presidente do Centro do Comércio de Café de Minas Gerais, Archimedes Coli, com a safra menor e os estoques remanescentes praticamente esgotados, poderá faltar café para atender a demanda.


“Se nós levarmos em consideração que o Brasil tem uma demanda de 54 milhões de sacas durante o período de um ano, entre consumo interno e exportação, nós vamos ver que a safra que nós estamos colhendo agora de 45 ou 46 ou 47 milhões, porque os números também são divergentes, nós teremos um estoque exatamente para uma demanda de dez meses a 12 meses. Então, nos leva a conclusão que nós vamos chegar a safra de 2015 com os estoques praticamente zerados”, alerta Arquimedes Coli Neto, presidente do Centro de Comércio do Café.


Fonte: Expresso MT

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Seca provoca queda na produção de café em propriedades de MG

15 de setembro de 2014 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado

Houve queda nos estoques de grãos nas cooperativas do sul do estado.
Três
cooperativas da região têm 20% menos grãos nos depósitos.

Do Globo Rural


 A colheita do café arábica está terminando em Minas Gerais. Houve
grande quebra principalmente por causa da estiagem. Nas cooperativas do sul do
estado, os estoques estão menores que os mantidos no mesmo período do ano
passado.


O café é a principal fonte de renda na propriedade do agricultor Guilherme
Miranda, em Três Pontas, no sul de Minas Gerais. No ano passado, a lavoura de
250 hectares rendeu sete mil sacas. Um cenário diferente em relação a este ano.
O produtor colheu apenas quatro mil sacas e teve de vender 70% dos grãos para
cobrir os custos de produção.


A queda na produção e a necessidade dos produtores em vender provocaram
diminuição dos estoques das cooperativas em relação ao ano passado. O preço da
saca, em torno de R$ 450, também tem incentivado as vendas do café. Em três das
principais cooperativas da região, os depósitos têm dois milhões de sacas. São
20% a menos do que em 2013.


Em uma cooperativa de Três Pontas, todo o estoque de 2013 chegou a 1,2 milhão
de sacas. Praticamente não havia mais espaço em seis armazéns. Já agora, com a
colheita quase finalizada, o que foi entregue, somado à safra remanescente, só
chega a 850 mil sacas.


“A moeda do sul de Minas é café. Quando essa safra diminui, diminuem os
recursos que giram em torno do comércio, da indústria, da prestação de serviço e
na economia de um modo geral”, avalia Nivaldo Melo Tavares, diretor da
Cooperativa de Três Pontas.


Segundo o presidente do Centro do Comércio de Café de Minas Gerais,
Archimedes Coli, com a safra menor e os estoques remanescentes praticamente
esgotados, poderá faltar café para atender a demanda.


“Se nós levarmos em consideração que o Brasil tem uma demanda de 54 milhões
de sacas durante o período de um ano, entre consumo interno e exportação, nós
vamos ver que a safra que nós estamos colhendo agora de 45 ou 46 ou 47 milhões,
porque os números também são divergentes, nós teremos um estoque exatamente para
uma demanda de dez meses a 12 meses. Então, nos leva a conclusão que nós vamos
chegar a safra de 2015 com os estoques praticamente zerados”, alerta Arquimedes
Coli Neto, presidente do Centro de Comércio do Café.


Veja o
video da matéria

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Seca provoca queda na produção de café em propriedades de MG

Houve queda nos estoques de grãos nas cooperativas do sul do estado.
Três cooperativas da região têm 20% menos grãos nos depósitos.

Por: Do Globo Rural

 A colheita do café arábica está terminando em Minas Gerais. Houve
grande quebra principalmente por causa da estiagem. Nas cooperativas do sul do
estado, os estoques estão menores que os mantidos no mesmo período do ano
passado.


O café é a principal fonte de renda na propriedade do agricultor Guilherme
Miranda, em Três Pontas, no sul de Minas Gerais. No ano passado, a lavoura de
250 hectares rendeu sete mil sacas. Um cenário diferente em relação a este ano.
O produtor colheu apenas quatro mil sacas e teve de vender 70% dos grãos para
cobrir os custos de produção.


A queda na produção e a necessidade dos produtores em vender provocaram
diminuição dos estoques das cooperativas em relação ao ano passado. O preço da
saca, em torno de R$ 450, também tem incentivado as vendas do café. Em três das
principais cooperativas da região, os depósitos têm dois milhões de sacas. São
20% a menos do que em 2013.


Em uma cooperativa de Três Pontas, todo o estoque de 2013 chegou a 1,2 milhão
de sacas. Praticamente não havia mais espaço em seis armazéns. Já agora, com a
colheita quase finalizada, o que foi entregue, somado à safra remanescente, só
chega a 850 mil sacas.


“A moeda do sul de Minas é café. Quando essa safra diminui, diminuem os
recursos que giram em torno do comércio, da indústria, da prestação de serviço e
na economia de um modo geral”, avalia Nivaldo Melo Tavares, diretor da
Cooperativa de Três Pontas.


Segundo o presidente do Centro do Comércio de Café de Minas Gerais,
Archimedes Coli, com a safra menor e os estoques remanescentes praticamente
esgotados, poderá faltar café para atender a demanda.


“Se nós levarmos em consideração que o Brasil tem uma demanda de 54 milhões
de sacas durante o período de um ano, entre consumo interno e exportação, nós
vamos ver que a safra que nós estamos colhendo agora de 45 ou 46 ou 47 milhões,
porque os números também são divergentes, nós teremos um estoque exatamente para
uma demanda de dez meses a 12 meses. Então, nos leva a conclusão que nós vamos
chegar a safra de 2015 com os estoques praticamente zerados”, alerta Arquimedes
Coli Neto, presidente do Centro de Comércio do Café.


Veja
o video da matéria

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.