Café: Ainda não há como medir o impacto total da seca no café. Todas as regiões cafeeiras passam por dificuldades e devem sofrer perdas expressivas, o que estimula a reação dos preços no mercado internacional.
Diversas culturas agrícolas em todo o país estão sob risco de perda de produtividade e de qualidade, por conta da estiagem prolongada. Em Lavras, Minas Gerais, as lavouras de café já começam a registrar perdas.
Paulo Henrique Leme, professor da Universidade de Lavras-MR, ainda não é possível medir o impacto total da seca. “Ela pode ser generalizada em todo o cinturão cafeeiro do Brasil… Ao contrário de uma geada, por exemplo, onde você pode ver onde queimou e onde danificou os cafezais, na seca a gente não tem essa condição”.
As perdas, segundo o professor, estão em 20% a 30% em algumas regiões, enquanto outras ficam em 10%. “Já tem gente falando de perdas de 6 milhões de sacas, o que é bastante coisa quando se trata de cafeicultura brasileira”.
Diante dos preços mais altos pagos pela saca, o produtor precisa ficar atento para fazer bons negócios. “O importante é que ele tenha em suas mãos o custo de produção. Ele passou por momentos complicados em 2012 e 2013, agora está em uma situação em que pode ter um respiro melhor, com o café na faixa dos R$ 350 é hora de fazer um pouco de caixa”.
Fonte: Notícias Agrícolas