Santos Brasil mantém meta para próximo ano

Por: DCI

SÃO PAULO – O presidente da Santos Brasil, Wady Jasmin, afirmou que não espera redução da demanda nos terminais portuários operados pela empresa em 2009. Segundo o executivo, a empresa tem recebido indicação dos armadores de que não há sinais negativos em relação à movimentação de carga. A empresa encerrou o terceiro trimestre de 2008 com endividamento total de R$ 205,8 milhões, o que representa um aumento de 32,7% em relação ao registrado em 30 de junho. A dívida líquida, por sua vez, é de R$ 26,6 milhões.


“Estamos cautelosos, mas tranqüilos em relação a isso”, disse. Em teleconferência com analistas para comentar os resultados operacionais do terceiro trimestre, o executivo informou ainda que tanto o Porto de Santos como Imbituba (SC) devem se beneficiar da entrada de navios de grande porte na rota do Brasil, dada a impossibilidade de outros portos receberem esse tipo de embarcação. O executivo ressaltou ainda que, caso a empresa sinta redução da demanda, poderá suspender as obras no terminal de Imbituba, para depois retomá-las no futuro. “Em princípio todos os investimentos estão mantidos, mas podemos revisá-los a qualquer momento se necessário”, afirma.


Cronograma


A empresa ainda não divulgou o cronograma de desembolsos para 2009, mas informou que programa investimentos basicamente para Imbituba, já que as obras e a compra de equipamentos do quarto terminal em Santos já estão contratadas e devem ser concluídas no início de 2009. “O principal foco agora é Imbituba”, afirma. Jasmin afirmou que a valorização do dólar ante o real é positiva para a empresa. O executivo explicou, durante a conversa com analistas, que a receita de cais da companhia é 100% atrelada à moeda norte-americana.


O diretor econômico-financeiro e de Relações com Investidores da Santos Brasil, Washington Cristiano Kato, ressaltou ainda que a parcela da dívida da empresa em moeda estrangeira atualmente é pequena e não preocupa a companhia. Segundo ele, são US$ 15 milhões no curto prazo (prazo de 12 meses) e US$ 55 milhões no total, tudo relativo a financiamento de equipamentos importados.


Agência Estado
 

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