20/02/2012
Os preços do café arábica estiveram altos em 2011 devido à baixa produção mundial, insuficiente para atender à demanda global crescente. Os estoques caíram nos países produtores e nos consumidores.
O Usda estima que a safra 2011/2012 tenha sido de 133,8 milhões de sacas, volume 1,9% menor em relação à safra anterior. Problemas climáticos em produtores importantes como Colômbia, Vietnã e países da América Central foram responsáveis pela diminuição.
No último trimestre do ano, os valores nacionais da saca caíram, porém, não na mesma intensidade que as cotações da Bolsa de Nova York, que recuaram quase 10%, influenciadas por questões macroeconômicas.
O indicador Cepea-Esalq mostra preço médio de R$ 487,95 por saca de café arábica na primeira quinzena de janeiro.
O clima auxiliou a colheita e a secagem do café nas principais regiões produtoras e favoreceu a obtenção de grãos de bebida superiores na temporada 2011/2012, o que, por outro lado, reduziu a oferta de grãos de qualidade inferior, procurados por torrefadoras nacionais.
De julho a dezembro de 2011, o preço médio da saca de 60 quilos do café arábica 600/800 defeitos ficou em R$ 339,80, valor 41% maior que em 2010, segundo o Cepea-Esalq. O consumidor final brasileiro sentiu a diferença e pagou 20% a mais pelo café torrado e moído no período em questão.
A Conab estima que o país colherá, em média, 50,6 milhões de sacas na safra 2012/2013, volume 16,4% maior em comparação à safra 2011/2012.0 resultado poderá ser recorde. A expectativa dos produtores de bons preços nos próximos anos tem estimulado os investimentos na atividade.
Comentários
João Brasileiro
Em que país vive este cidadão?
Esta última colheita faltou café de boa qualidade, que foi amplamente publicada por todos os meios, e falar que faltou café de qualidade inferior também é um absurdo, pois na verdade faltou foi café.