Para a cafeicultura, a safra foi de ciclo alto em 2012, 16% maior que a anterior. Segundo dados da Conab, dos 50 milhões de sacas produzidas no país, 26,63 milhões saíram de Minas Gerais (um incremento de 20,07% em comparação com a safra mineira anterior). Os preços, que estavam em patamares altos, começaram a declinar a partir de maio. Assim, o grande desafio do setor será recuperar a renda perdida durante o ano.
Para a safra de 2013 é esperado ciclo baixo e aumento de consumo do grão no mercado interno, passando de 21 milhões de sacas. Para o diretor da FAEMG e presidente das Comissões de Café da entidade e da CNA, Breno Mesquita, a associação entre a oferta menor e políticas federais que se fazem necessárias, poderá ser possível almejar preços melhores.
Acontecimento importante em 2012 – e que marcará ainda mais o ano que entra – foi conquistar o maior evento mundial do café para o Brasil. O encontro da OIC (Organização Internacional do Café) na capital mineira, em setembro, será comemorativo ao cinquentenário da entidade e reunirá produtores e compradores de café de dezenas de países. O evento contribuirá ainda mais para a consolidação do Estado como produtor de cafés de excelentes qualidades.