O gerente da consultoria Agro do Itaú BBA, Cesar Alves, disse que houve uma frustração de parte da florada dos cafezais registrada em novembro, o que deve limitar uma produção maior de grãos arábica
Por Roberto Samora
SÃO PAULO (Reuters) – A safra de café do Brasil 2024/25, que será colhida no ano que vem, não deve superar o recorde histórico de 2020/21, quando o maior produtor e exportador global da commodity colheu cerca de 70 milhões de sacas de 60 kg, avaliou nesta terça-feira o Itaú BBA.
O gerente da consultoria Agro do Itaú BBA, Cesar Alves, disse que houve uma frustração de parte da florada dos cafezais registrada em novembro, o que deve limitar uma produção maior de grãos arábica.
Alves disse a jornalistas que há indicações de que a próxima safra de café do Brasil (2024/25) seja semelhante à registrada no ciclo anterior.
O especialista destacou que o pegamento das floradas de setembro foi satisfatório, mas a floração do mês passado indica que nem todos os frutos vão vingar.
“A planta neste momento deveria segurar esta florada… já não acreditamos que a safra será recorde”, afirmou.
A maior parte da produção de café do Brasil é formada por grãos arábica.
Segundo Alves, para um eventual recorde ser registrado, a safra de grãos canéforas (conilon/robusto) do Brasil deveria crescer mais do que o esperado.