Maior produtor nacional, Minas Gerais deve colocar no mercado 25,3 milhões de sacas de 60 quilos
23 nov 2015
Queda no rendimento das lavouras e presença de grãos menores são os fatores decisivos
Maior produtor nacional, Minas Gerais deve colocar no mercado 25,3 milhões de sacas de 60 quilos
A safra brasileira de café 2015/2016 deverá ter uma queda de 9% e totalizar 49,4 milhões de sacas de 60 quilos. A projeção está em um relatório divulgado por representantes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a partir do seu escritório em São Paulo. A produção de café arábica é estimada em 36,1 milhões de sacas e a de café robusta é de 13,3 milhões de sacas de 60 quilos.
Os adidos do governo americano consideram como fatores decisivos a queda no rendimento médio nos cafezais e a ocorrência de grãos com tamanho menor que o convencional. “A colheita foi praticamente completada no mês de outubro. A indústria local informa que o tamanho dos grãos está menor que no ano passado e as chuvas ocorridas em algumas regiões tiveram impacto sobre a qualidade”, informa o documento.
Maior produtor nacional, o estado de Minas Gerais deve colocar no mercado 25,3 milhões de sacas de 60 quilos. Líder na produção de café robusta, o Espírito Santo deve ser a origem de quase todo o volume previsto para a variedade, chegando a 13 milhões de sacas de 60 quilos na safra 2015/2016.
O consumo de café no Brasil deve ser estável em relação à safra 2014/2015: 20,33 milhões de sacas. Já as exportações devem cair para 33,33 milhões de sacas de 60 quilos, depois de um recorde registrado no ciclo passado (36,57 milhões). Os Estados Unidos devem ser o principal destino do café em grão brasileiro. O país deve comprar 123,89 mil toneladas (2,064 milhões de sacas). Depois devem vir Alemanha, com 85 mil toneladas (1,416 milhão de sacas); Itália, com 47,38 mil (789,76 mil sacas).
Os estoques finais do ciclo 2015/2016 devem ser de 5,198 milhões de sacas.
POR REDAÇÃO GLOBO RURAL
Fonte : Globo Rural