27/05/2014 | Café
Safra 2013/14 de café da Guatemala deve cair 19%, informa USDA A queda de 18,8% é menos pior do que se temia, segundo avaliação dos técnicos do USDA, já que alguns países da América Central relatam perdas de até 50% na produção. A frustração de safra na região é provocada pela doença ferrugem do café, causada por fungo. O mal foi constatado na Guatemala em 2011 e 2012 (dependendo da região do país) e virou uma epidemia, arrasando cafezais.
Cafeicultores tentam abrandar o impacto negativo da doença por meio de poda drástica de cafeeiros, plantio de variedades mais resistentes e controle químico nas lavouras, segundo o USDA. Com essas medidas preventivas, a expectativa é que a produção venha a se recuperar em 2014/15, para 3,615 milhões de sacas. Conforme o órgão norte-americano, a área plantada com café em 2013/14 caiu para cerca de 276 mil hectares, em comparação com cerca de 280 mil hectares, praticamente estáveis nos últimos 30 anos.
A exportação do produto pela Guatemala em 2013/14 está projetada pelo USDA em 3,10 milhões de sacas. Na próxima safra 2014/15, a expectativa é de ligeiro aumento, para 3,31 milhões de sacas. Os principais mercados são Estados Unidos (45%), Japão (17%), Canadá (9%) e União Europeia (23%).
O consumo da bebida no país é de cerca de 600 mil sacas, principalmente na forma de grãos torrados e moídos. O consumo per capita é de 2,4 kg por pessoa, que é 46% acima da média mundial (1,3 kg por pessoa).
Os cafezais ocupam perto de 2,5% da área da Guatemala. O grão é produzido em 61% dos municípios, ‘o que mostra a sua importância para o crescimento econômico rural do país’, diz o USDA. A Associação de Café da Guatemala (Anacafe) estima que existam cerca de 90 mil produtores de café no país, dos quais 45% são pequenos produtores; 47% são médios produtores e 8%, grandes cafeicultores. A Guatemala produz café arábica (99%) e robusta (1%).
Fonte: Agencia Estado
23/05/2014
São Paulo, 23 – A produção de café na Guatemala na safra 2013/14 (outubro de 2013 a setembro de 2014) deve cair 18,8%, para 3,419 milhões de sacas de 60 kg, em comparação com 4,210 milhões de sacas no período anterior. A estimativa faz parte de relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).
A queda de 18,8% é menos pior do que se temia, segundo avaliação dos técnicos do USDA, já que alguns países da América Central relatam perdas de até 50% na produção. A frustração de safra na região é provocada pela doença ferrugem do café, causada por fungo. O mal foi constatado na Guatemala em 2011 e 2012 (dependendo da região do país) e virou uma epidemia, arrasando cafezais.
Cafeicultores tentam abrandar o impacto negativo da doença por meio de poda drástica de cafeeiros, plantio de variedades mais resistentes e controle químico nas lavouras, segundo o USDA. Com essas medidas preventivas, a expectativa é que a produção venha a se recuperar em 2014/15, para 3,615 milhões de sacas. Conforme o órgão norte-americano, a área plantada com café em 2013/14 caiu para cerca de 276 mil hectares, em comparação com cerca de 280 mil hectares, praticamente estáveis nos últimos 30 anos.
A exportação do produto pela Guatemala em 2013/14 está projetada pelo USDA em 3,10 milhões de sacas. Na próxima safra 2014/15, a expectativa é de ligeiro aumento, para 3,31 milhões de sacas. Os principais mercados são Estados Unidos (45%), Japão (17%), Canadá (9%) e União Europeia (23%). O consumo da bebida no país é de cerca de 600 mil sacas, principalmente na forma de grãos torrados e moídos.
O consumo per capita é de 2,4 kg por pessoa, que é 46% acima da média mundial (1,3 kg por pessoa). Os cafezais ocupam perto de 2,5% da área da Guatemala. O grão é produzido em 61% dos municípios, “o que mostra a sua importância para o crescimento econômico rural do país”, diz o USDA. A Associação de Café da Guatemala (Anacafe) estima que existam cerca de 90 mil produtores de café no país, dos quais 45% são pequenos produtores; 47% são médios produtores e 8%, grandes cafeicultores. A Guatemala produz café arábica (99%) e robusta (1%).
Fonte: Agência Estado
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