Depois da China, a Rússia também irá limitar suas exportações de fertilizantes.
A informação foi confirmada na manhã desta quarta-feira (3) pelo primeiro ministro Mikhail Mishustin e a medida, tomada pelo presidente Vladimir Putin, valerá por, pelo menos, seis meses.
Foram determinadas cotas para as exportações de fertilizantes complexos em 5,35 milhões de toneladas e de nitrogenados em 5,9 milhões. O objetivo da imposição dos limites é mitigar os efeitos das altas para os produtores rurais locais e da crise energética que é, praticamente, generalizada.
As cotas começam a valer já em dezembro.
Para o Brasil, o impacto deve ser considerável, uma vez que boa parte dos fertilizantes importantes, especialmente o cloreto de potássio, vem da Rússia. De janeiro a setembro, de acordo com dados levantados pela Agrinvest Commodities, foram importadas 2,62 milhões de toneladas de KCl russo, ou seja, 29% do total que chegou aos portos nacionais.
Notícias Agrícolas