Três galerias, teatro, dois cinemas se distribuem pelos 4 mil metros quadrados do Caixa Cultural
Olívia Mendonça
Rio – Com investimento de R$ 9 milhões, o novo espaço Caixa Cultural tem inauguração para convidados nesta quinta-feira e abre suas portas para o público segunda-feira, na esquina das avenidas Rio Branco e Almirante Barroso, no Centro. Nesta quinta-feira, a festa será, como define o gerente do centro cultural, Marcus Flora, “de entrega da obra”. Uma série de apresentações anima a noite, como o grupo teatral baiano Os Argonautas, artistas de rua e um esquete do monólogo que Eva Wilma estréia dia 17. Toda a programação de julho é gratuita.
“A idéia do projeto é antiga e como a tendência do mercado financeiro é reduzir o tamanho das agências, dividimos a do Centro em duas e no meio fizemos o Caixa Cultural”, diz Marcus. O “meio” é um espaço de 4 mil m², dois andares, três galerias para exposição, duas salas de cinema (uma delas digital), teatro de arena, espaço de exposição entre as duas galerias com 170 m², livraria com cafeteria (a ser inaugurada em setembro, pelo Senac) e cinco salas multiuso (ensaios e aulas).
O novo espaço se somará ao atual Caixa Cultural, na Avenida Chile, que engloba o Teatro Nelson Rodrigues, um espelho d’água, duas galerias e um café, num total de 5.000m² de área útil.
Os eventos vão estrear pouco a pouco. Dia 6 estréia ‘Nada será como antes’, da companhia Os Argonautas, com participação dos baianos Lázaro Ramos, Wagner Moura e Vladimir Brichta. Logo depois, dia 13, abre a exposição ‘Fotografia Brasileira Contemporânea’, com trabalho de 40 fotógrafos brasileiros; e duas mostras de cinema: uma se debruça sobre a obra para cinema e TV do diretor Domingos de Oliveira e outra sobre o que de melhor passou pelas telas de 95 até 2005.
No dia 17, Eva Wilma estréia em curta temporada ‘Um Brinde ao Teatro’ e finalmente, dia 20, abre a exposição do pintor Di Cavalcanti — que não é visto pelos cariocas desde 1997 —, com 58 telas e 52 desenhos.