O tombamento das mudas é causado por um complexo de fungos,
sobressaindo o Rhizoctonia solani, que é saprofítico e sobrevive em restos
vegetais. O principal sintoma ocorre no colo das mudinhas, através de um
estrangulamento, com o apodrecimento da casca. Com isto ocorre a paralização da
circulação da seiva e a mudinha murcha e tomba.
O ataque pode ocorrer também em mudas no campo, geralmente
naquelas nas quais as lesões pequenas haviam regredido no viveiro. No campo, em
períodos muito úmidos, a lesão volta a se desenvolver, a casca morre em uma
extensão de 2 a5 cm e forma-se uma cicatriz na parte superior, do tipo calo, o
que leva a muda a quebrar-se facilmente pela ação do vento.
As condições favoráveis para o
aparecimento e desenvolvimento da doença são o excesso de umidade, o excesso de
sombra no viveiro e o solo contaminado, principalmente as sementeiras (leitos de
areia).
A principal medida de controle é a
desinfecção do substrato com o brometo de metila. Antes do semeio, proceder um
tratamento dos saquinhos com produtos à base de PCNB. Deve-se proceder
irrigações normais, sem ocorrer excesso de umidade e de cobertura. No caso de
incidência da doença, pulverizar as mudas com Benomy 1 a 0,1%.
Condições para ocorrência
A doença é
favorecida pelo excesso de umidade e sombreamento, apresentando grande
capacidade saprofítica, sobrevivendo de um ano para o outro em restos de cultura
ou na forma de escleródios.
Identificação
O ataque, quando em
pré-emergência, causa a morte da planta antes de sair do solo. Observa-se em
canteiros de mudas mortas em reboleiras. Em pós-emergência, ocorrem lesões de 1
a 3 cm de extensão na região do caule. Essas lesões circundam o caule provocando
o estrangulamento e paralisação da circulação da seiva. Em condições de alta
umidade observa-se um bolor cinzento sobre a lesão. No campo, as mudas
apresentam lesões no colo da planta e a casca morre, ficando facilmente sujeita
à quebra pelo vento ou pelos tratos. As lesões alcançam 5 a 10 cm de
extensão.
Danos
e perdas
Provoca o
tombamento ou queda do vigor das mudas em viveiros, podendo até levá-las a
morte. O ataque pode se dar em mudas até um ano após o plantio, durante a
estação das chuvas,atrasando seu desenvolvimento normal; em pré-emergência causa
a morte da plântula antes desta atingir a superfície do solo.
Medidas de controle
1) evitar excesso
de umidade e sombra nas sementeiras;
2) desinfetar o
substrato;
3) isolar as
reboleiras de plantas mortas, evitando plantar nesses locais;
4) realizar
pulverizações das mudas com fungicidas;
5) implantar a
cultura com mudas sadias
Fonte: Tulha Agro Informações – www.tulha.com.br