Repórter Eco mostra como a recuperação da Mata Atlântica atrai aves para a região

A surpreendente história da catadora Francisca e uma reportagem sobre atendimento veterinário para cães e gatos também são destaques do programa deste domingo (4/9), às 17h30, na TV Cultura

2 de setembro de 2016 | Sem comentários Produção Sustentabilidade

São Paulo, 2 de setembro de 2016 – O Repórter Eco do próximo domingo (4/9) explica como a recuperação da Mata Atlântica colabora para atrair mais aves para a floresta. Além disso, também são apresentadas a história de Francisca, que transforma materiais reciclados em oportunidades de vida, e uma reportagem sobre o atendimento veterinário para cães e gatos, que muito pesa no bolso de seus donos. A edição vai ao ar às 17h30, com apresentação de Márcia Bongiovanni.
 
Uma floresta recuperada atrai maior quantidade e diversidade de aves. E esse é o objetivo do centro de experimentos da ONG Fundação SOS Mata Atlântica, em Itu, interior de São Paulo. Embora o cenário da Fazenda São Luiz devesse ser uma terra pobre e desgastada, o centro foi capaz de fazer o verde voltar a brotar na região. Quase 70% da área foi reflorestada com mudas de espécies nativas produzidas no local, o que é equivalente a 400 campos de futebol.
 
Hoje, a regeneração do ambiente apresenta vários estágios. Junto com o verde, a fazenda que abriga nascentes viu a produção de água crescer e constatou a chegada de novos hóspedes, há muito tempo desaparecidos. O aumento do número de aves que buscam a área já surpreendeu a equipe e, para isso, há uma explicação: a mata está ganhando corpo e as árvores já frutificam e oferecem abrigo para essas novas espécies.
 
Francisca é outro exemplo de determinação em mudanças e melhorias de vida. Chegou a São Paulo ainda adolescente, trabalhando como costureira. No entanto, ao enfrentar o desemprego, passou a refinar o olhar e enxergar oportunidades nos materiais que a sociedade descarta diariamente. Em média, ela já coleta aproximadamente cinco toneladas de resíduo por mês, e garante assim a sobrevivência de sua família e de outras 11. Costurando o seu futuro e o de outras pessoas, Francisca criou um curioso tipo de banco que troca o material reciclável por cursos e serviços para a comunidade. Localizado no bairro do Itam Paulista, em plena zona Leste, a Cooperativa de Reciclagem Fênix é fruto de muito esforço da cearense de Banabuiú, sertão nordestino: ‘‘Não tem nada dentro da cooperativa que eu não saiba fazer, desde a catação até a separação. Nós não somos catadores, somos agentes ambientais’’.
 
O tratamento de animais domésticos pode pesar no bolso, e esse é outro destaque do programa deste domingo. O Brasil tem mais de 132 milhões de animais de estimação, sobretudo cães e gatos, de acordo com a associação nacional que representa a indústria de produtos criados para eles, considerados também membros da família. Mas, quando adoecem, preocupam quem não tem dinheiro para tratá-los. Na capital, muitos recorrem ao hospital da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo. Um convênio com a prefeitura já prevê 45 novos casos de atendimento por dia. Em São Paulo, uma consulta com um médico veterinário pode custar em média 100 reais – daí a importância de existir um local como esse. Outras opções para animais que precisam de tratamento são os hospitais-escola, como o da universidade Anhembi Morumbi, no bairro do Brás, em São PAulo. O tratamento é pago, mas custa de 30 a 50% menos do que costuma ser cobrado em clínicas particulares.

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