(19/11/2009 16:57)
Cerca de 800 camponeses de Cuetzalan, no México, pertencentes à Scartt (Sociedade Cooperativa Agropecuária Regional Tosepan Titataniske) exportam anualmente 4 mil quintais (3,07 mil sacas) de café orgânico para países como Japão, Alemanha e Holanda, porém, de acordo com o assessor da entidade, Álvaro Aguilar Ayón, a meta é colocar no mercado pelo menos o dobro desse volume a cada ano, sendo que haverá a certificação de pelos menos 300 camponeses, processo que por enquanto se encontra em transição. “O mercado europeu é muito mais exigente que o dos Estados Unidos, por exemplo, e o mercado do Japão é ainda mais exigente. Afortunadamente, para a cooperativa os mercados nos quais comercializamos nossos produtos contam com muito boa aceitação”, disse.
O assessor comentou que o preço mínimo garantido para a produção orgânica no comércio justo é de 155 dólares por quintal (saca de 46 quilos), ainda que nem todos os produtores dessa região contem com esse tipo de café, pois há camponeses que produzem de maneira convencional e que esperam que em dado momento os preços possam voltar a ter uma recuperação.
A cooperativa, que atua há mais de 30 anos, também colhe anualmente de 5 a 6 mil quintais (3,8 a 4,6 mil sacas) do grão produzido por 1,2 mil produtores convencionais, porém, segundo Aguilar Ayón, a produção de café é muito arriscada pela instabilidade do preço. Por outro lado, o consumo do café continua crescendo, o que permitiu, nos últimos três anos, que o preço não tivesse uma retração significativa. “Há países que estão produzindo grandes quantidades, sendo o caso mais famoso o Vietnã. Há alguns anos nem se sabia que o café era produzido lá e, de repente, eles passaram a ocupar o segundo lugar entre os produtores mundiais”, explicou.
As informações partem da Agência de Notícias do Café.
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