Região do Cerrado Mineiro é destaque internacional

11 de setembro de 2014 | Sem comentários Origens Cafeeiras Produção

 A Região do Cerrado Mineiro teve importante destaque em duas revistas
internacionais que são voltadas para o mercado da torrefação. A Coffee Tallk e a
Roast Magazine, ambas americanas destacam o trabalho feito na Região do Cerrado
Mineiro, única no Brasil a alcançar o status de Denominação de Origem para o
Café.
 
A publicação circula o mundo todo e chega exatamente nas mãos
de importantes torrefadores do mundo, daí a importância do destaque da Região
nessas revistas. As matérias são resultado do lançamento internacional da
Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro, feita na Feira da Associação
Americana de Cafés Especiais (SCAA –sigla em inglês) em abril, pela Federação
dos Cafeicultores do Cerrado.
 
Um destaque especial foi dado ao
Sistema de Rastreabilidade on-line da Região. Ambos os veículos ressaltam que a
inovação e a tecnologia são bastante presentes na estratégia da Região do
Cerrado Mineiro.
 
Além destes 2 veículos, tivemos destaque também na
Barista Magazine e na Tea e Coffee.

Confira a tradução da Roast Magazine e Coffee Talk

Desvendando o Cerrado

A transparência prevalece na primeira Denominação de Origem pra cafés
no Brasil

Durante a exposição da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA), em
abril de 2014, um seleto grupo de convidados foi brindado com uma apresentação da
Região do Cerrado Mineiro – a única região reconhecida como Denominação de
Origem no Brasil. Esta origem de cafés de alta qualidade consiste em 55 municípios
localizados no estado de Minas Gerais. Trata-se de uma das mais novas regiões
produtoras no Brasil, tendo somente 40 anos de história.

Regulada e controlada pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado, esta
entidade sem fins lucrativos é composta por 9 cooperativas, 8 associações e 1
fundação. ” Esta visão de sistema contribui muito para que grandes avanços
ocorressem na região”, destacou Juliano Tarabal, superintendente da Federação dos
Cafeicultores do Cerrado.

Com o trabalho conjunto de 4.500 produtores, a região tem como foco o “Valor
Compartilhado”, o qual envolve todos os elos da cadeia de produção, desde os
produtores até os parceiros de negócios. ” Para dar suporte ao desenvolvimento
desta Denominação de Origem, a Região do Cerrado Mineiro também promove
programas de qualidade do café e o Prêmio Região do Cerrado Mineiro com vista a
estimular os produtores a produzir com melhor qualidade e a terem ações
associativistas, falou Tarabal.

Embora o reconhecimento e valor sejam os pontos colocados como os mais
importantes para os produtores e o desenvolvimento da região, o propósito em criar
o Café de Atitude por meio de práticas transparentes continua sendo a força motriz
da Região.

Consumidores estão busca da conexão e estão cada vez mais interessados em
informações sobre o café que consomem. Estão ficando mais conscientes sobre a
origem de seus cafés, como foi produzido e quem o produziu. Este desejo pela
transparência levou a criação dos QR Codes para os cafés da Região do Cerrado
Mineiro.

Basta um “scan” e os consumidores poderão conhecer o produtor através de
um sistema de rastreabilidade. Informações como a origem, processo de produção e
história dos produtores são rastreáveis. Os consumidores são conectados
instantaneamente a origem, sendo este um privilégio para poucos.
“Sabemos que que cada vez mais os consumidores querem produtos de origem
controlada e garantida. Eles querem saber a história do produtor e o processo pelo
qual o café passou”, disse Juliano. ” Percebemos que a informação está além da
qualidade, por isso possuímos um sistema de rastreabilidade que contém todas as
informações para os consumidores”.

Para se cadastrar a este sistema as fazendas devem estar localizadas dentro
da área delimitada pela Denominação de Origem, tendo uma altitude mínima de 800.
Arábica é a espécie oficial e o padrão mínimo de qualidade é de 80 pontos, conforme
definido pelo modelo de pontuação da SCAA.

” Os cafés da Região do Cerrado são exclusivos, sendo que seus atributos
organolépticos das condições de solo e fatores endafoclimáticos de nosso terroir.
Isto se complementa com elementos humanos que em conjunto contribuem para as
características únicas de nosso produto”, falou Juliano.

Somente as lavoura cultivadas dentro da área demarcada e que seguiram todas
as regras definidas pelo Conselho Regulador podem se utilizar da marca Região do
Cerrado Mineiro – Denominação de Origem, assegurado pelo Selo de Origem E
Qualidade. Os cafés podem ser adquiridos via ” Direct Trade” de um dos produtores
ou de uma das 9 cooperativas filiadas.

” Nosso objetivo para o futuro é tornar a Região reconhecida por produzir cafés
éticos, rastreáveis e de alta qualidade”, disse Juliano. ” Esperamos influenciar toda
cadeia produtiva do café, destacando os cafés de origem única com qualidade
superior, a fim de deixar tudo mais transparente para o consumidor.

A Região do Cerrado Mineiro está aberta a visitantes, baristas, exportadores,
importadores e torrefadores que queiram conhecer a região e suas práticas de
produção. A transparência começa na origem e só pode ser levada adiante por
aqueles que gostam de compartilhar a história.

Para maiores informações, visite www.cerradomineiro.orq.

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