24/11/2009 – Os cafeicultores da província de Guantánamo, em Cuba, acumulam mais de 500 mil latas (de 12,5 quilos cada) de café colhidas na atual safra, que vem sendo caracterizada por picos de maturação das cerejas, sendo que tal maturação corre mais cedo nos campos mais ao sul da região.
Nos levantamentos executados até o momento, se destacaram os produtores de café de Maísi, que já contam com mais de 50% da produção prevista colhida, refletindo as boas condições de clima e de incorporação das forças de trabalho. Nessa etapa em Guantánamo, segunda maior província de produtora de café do país, os esforços de colheita se realizam no chamado período arábica, no qual esse tipo de café, mais suave tem destinação os processadores de exportação.
As aquisições são realizadas pela empresa Alto Serra, reconhecida internacionalmente pela sua qualidade de rodos. Guantánamo tem grande tradição n área de café, sendo que a planta foi introduzida na ilha no século 17, por Don José Gelabert, que fundou a Wajay, uma das primeiras áreas cafeeiras na zona de Havana, com as sementes vindas principalmente da atual República Dominicana.
A expectativa dos especialistas é que a colheita em áreas de maior volume, com muitos metros acima do nível do mar, se intensifique nos próximos dias. Forças de trabalhadores estão sendo incorporadas, como é o caso dos aposentados e de estudantes secundaristas e universitários, que participam de um programa denominado “escola no campo”. As informações partem da Agência de Notícias do Café / Café e Mercado.