Receita com café solúvel cresce 15% no ano até setembro

Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro nos primeiros nove meses de 2010

19 de outubro de 2010 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado



Agência Estado Tomas Okuda


A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou elevação de 15,01% nos primeiros nove meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2009. Os industriais faturaram US$ 383 milhões, em comparação com US$ 333 milhões entre janeiro e setembro do ano passado, conforme relatório divulgado pela Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura (Mapa), com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.


O país exportou no período 56.331 toneladas, com aumento de 19,23% em relação a 2009 (47.247 toneladas). O preço médio da tonelada ficou em US$ 6.800/tonelada, ante US$ 7.049/tonelada em 2009, representando queda de 3,54%.


Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro nos primeiros nove meses de 2010, com elevação de 5,40% em termos de receita sobre 2009. Também foi significativo o aumento da receita, em termos percentuais, para México (5.104%), Chile (312,05%), Mianmar (118,49%), Bélgica (73,29%) e Coreia do Sul (66,73%). Entre os 15 principais destinos do café processado brasileiro, quatro tiveram redução em receita cambial. O desempenho foi negativo para Reino Unido (-33,44%), Indonésia (-17,27%), Japão (11,47%) e Cingapura (-10,13%).


O principal comprador de café solúvel brasileiro até agosto, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram aumento de 13,85% ante 2009. O segundo principal importador foi a Rússia (36,93%). Em termos percentuais, houve aumento significativo no volume vendido para México (5.104%), Chile (377,97%), Mianmar (118,93%), Coreia do Sul (85,43%) e Bélgica (56,32%). O volume embarcado reduziu para três destinos, entre os 15 principais mercados: Reino Unido (-33,39%), Cingapura (-15,96%) e Japão (-6,29%).



 
AGÊNCIA ESTADO

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