Valor Econômico
27/11/14
Um movimento de realização de lucros empurrou o café arábica de volta ao campo negativo na bolsa de Nova York ontem, após a expressiva alta de 2,4% na terça-feira. Os contratos da commodity com vencimento em março encerraram em baixa de 80 pontos, a US$ 1,9425 por libra-peso.
Desde o início de outubro, o grão vinha sendo negociado com um prêmio, diante da continuidade da seca e da certeza que ela trará perdas às lavouras do Brasil. Contudo, as recentes chuvas em importantes regiões produtoras do país diminuíram- ao menos momentaneamente – as tensões em relação à oferta de café.
No mercado doméstico, a saca de 60,5 quilos do grão de boa qualidade oscilou entre a mínima de R$ 520 e a máxima de R$ 530, de acordo com levantamento feito pelo Escritório Carvalhaes.
08/09/2014
Os futuros do café arábica cederam na bolsa de Nova York na sexta-feira diante da busca dos fundos pela realização dos lucros registrados no dia anterior. Os contratos para dezembro fecharam a US$ 1,9805 por libra-peso, baixa de 440 pontos, quebrando o patamar de suporte de US$ 2 a libra-peso. A liquidação de posições ocorreu após a Volcafe, divisão de café da trading ED&F Man Holdings, elevar sua previsão para a safra do Brasil em 2014/15 de 45,5 milhões de sacas para 47 milhões de sacas. Desse volume, 29,5 milhões de toneladas deverão ser de café arábica, estima a companhia. Por outro lado, a trading apontou para a possibilidade de um déficit ainda maior de oferta na safra 2015/16. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o café arábica caiu 0,3%, para R$ 446,96 a saca.
Fonte: Valor Economico, Coluna Commodities Agrícolas, de 8/09/2014
28/04/2014
O mercado do café arábica interrompeu a sequência de altas observada durante o meio da semana e fechou em queda na sexta-feira, em um movimento de realização de lucros na bolsa de Nova York. Os contratos do grão para julho terminaram com recuo de 780 pontos, cotados a US$ 2,07 por libra-peso.
A tendência, porém, continua sendo de preços altos, diante das perspectivas de quebra de safra no Brasil por causa da seca. A última estimativa foi divulgada pela Volcafe, que previu uma safra de 45,5 milhões de sacas para o país no ciclo 2014/15.
O movimento também tem sido potencializado pela ação de fundos especulativos no mercado, ampliando as variações de alta e baixa. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o arábica caiu 4,86%, para R$ 464,33 a saca de 50 quilos.
Fonte: Valor Econômico
14/04/2014
Os preços do café arábica recuaram após sete altas seguidas na bolsa de Nova York, refletindo um movimento de realização de lucros por parte dos investidores. Os contratos do produto para entrega em julho caíram 485 pontos, para US$ 2,0355 por libra-peso, devolvendo apenas uma parte dos lucros obtidos ao longo da semana.
As cotações haviam reagido de forma expressiva ante novos números de estimativa de safra no Brasil – maior produtor e fornecedor mundial – e de balanço entre oferta e demanda.
Apesar dos preços elevados, os produtores têm evitado fazer ofertas, o que deixou espaço para a atuação de especuladores, observou Rodrigo Costa, corretor da Newedge. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o café caiu 1,04% para R$ 458,44 a saca.
Fonte: Valor Econômico, coluna Commodities Agrícolas
14/04/2014 – Os preços do café arábica recuaram após sete altas seguidas na bolsa de Nova York, refletindo um movimento de realização de lucros por parte dos investidores. Os contratos do produto para entrega em julho caíram 485 pontos, para US$ 2,0355 por libra-peso, devolvendo apenas uma parte dos lucros obtidos ao longo da semana.
As cotações haviam reagido de forma expressiva ante novos números de estimativa de safra no Brasil – maior produtor e fornecedor mundial – e de balanço entre oferta e demanda.
Apesar dos preços elevados, os produtores têm evitado fazer ofertas, o que deixou espaço para a atuação de especuladores, observou Rodrigo Costa, corretor da Newedge. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o café caiu 1,04% para R$ 458,44 a saca.
Os futuros do café arábica negociados na bolsa de Nova York fecharam em queda de 545 pontos ontem (3%), a US$ 1,7565 por libra-peso os papéis com entrega para dezembro, derivada de um movimento de realização de lucros. Contudo, de acordo com a Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês), as posições compradas – que indicam a aposta na alta dos preços – aumentaram 2,8% na semana encerrada em 11 de setembro, o que pode impulsionar as cotações em até 6 centavos, na avaliação de Márcio Bernardo, da Newedge USA. “Isso é definitivamente um suporte para os preços”, disse o analista. No mercado físico interno, o café de boa qualidade oscilou entre a mínima de R$ 400 e máxima de R$ 415 a saca de 60,5 quilos, de acordo com o Escritório Carvalhaes.
17/01/11
Commodities
Os preços do café tiveram o segundo dia consecutivo de queda na bolsa de Nova York, na sexta-feira, depois de terem renovado a máxima em 13 anos. Os contratos com vencimento em maio terminaram o pregão a US$ 2,363 por libra-peso, em queda de 285 pontos. \”Acredito que estamos vendo uma venda generalizada de commodities. O café está tentando encontrar um novo piso no curto prazo\”, disse Sterling Smith, da Country Hedging à Dow Jones Newswires.
Apesar de a Organização Internacional do Café (OIC) ter informado na semana passada que o abastecimento global crescerá 15% no ciclo 2010/11, os preços ainda seguem elevados na opinião de analistas. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq fechou a sexta-feira a R$ 438,28 por saca, queda de 1,05%.
03/08/10
O sentimento do mercado de que os preços teriam subido para um patamar além dos fundamentos fez com que o café fechasse em queda no pregão de ontem na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em dezembro encerraram os negócios da segunda-feira a US$ 1,733 por libra-peso, queda de 350 pontos. Segundo a Dow Jones Newswires, os investidores seguiram um \”efeito manada\” e superestimaram a oferta e demanda do mercado físico. Sem fundamentos para justificar uma alta tão grande, o mercado aproveitou para realizar lucros e encontrar o equilíbrio em um patamar mais baixo ao que vinha trabalhando. No mercado interno, o dia também foi de queda. O indicador Cepea/Esalq do café recuou 3,08% para R$ 307,62 por saca.
29/06/10
Em um movimento de realização de lucros após o mercado ter alcançado o maior nível em 12 anos, os preços do café iniciaram a semana em queda na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em setembro terminaram o pregão de ontem cotados a US$ 1,681 por libra-peso, queda de 80 pontos.
Segundo a Dow Jones Newswires, o mercado está mais concentrado em aspectos técnicos do que nos fundamentos. Analistas disseram que a recente valorização ocorreu por \”infundadas preocupações\” de geadas no Brasil. De qualquer forma, a oferta apertada de café arábica ainda oferece suporte aos preços, apesar de já começar a aparecer alguns sinais de melhora no abastecimento. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq fechou o dia em alta de 0,1% a R$ 315,91 por saca.
24/06/10
Um movimento de realização de lucros após altas recentes consideráveis determinou a queda dos preços do café ontem na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em julho fecharam a US$ 1,5860 por libra-peso, baixa de 50 pontos, enquanto os futuros para setembro recuaram 25 pontos, para US$ 1,6050.
Apesar da queda nesta semana, a commodity ainda acumula ganho de quase 20% nos últimos 15 dias, conforme a Dow Jones Newswires. Traders notaram que \”as cartas\” estão nas mãos dos fundos de investimentos, em uma alusão também à influência do comportamento de outros mercados. No Brasil, a saca de 60,5 quilos do café de boa qualidade saiu entre R$ 305 e R$ 320, conforme informações fornecidas pelo Escritório Carvalhaes, de Santos.
As altas recentes, que alimentaram a demanda de especuladores pelos contratos de café e levaram a cotação da commodity para o maior nível em dez anos, perderam força ontem em um movimento de realização de lucros. Os preços tiveram a queda mais acentuada em mais de um mês. Na segunda-feira, os futuros de café bateram em US$ 1,6635, maior patamar desde fevereiro de 1998.
Em Nova York, os contratos de arábica com vencimento em maio recuaram 370 pontos, para US$ 1,6030 por libra-peso. Em Londres, os papéis de café robusta para maio declinaram US$ 37, a US$ 2.545 por tonelada. No mercado interno, o preço da saca de 60 quilos encerrou com declínio de 2,25%, para R$ 288,34, segundo o índice Cepea/Esalq. No mês, a alta é de 6,43%.
Os contratos futuros de café negociados em Nova York encerraram a sessão de ontem em queda, revertendo os altos ganhos obtidos nas sessões anteriores, pressionados por um movimento de realização de lucros. Segundo a Reuters, especuladores aproveitaram para baixar os preços em meio ao pequeno volume de compras. Dezembro perdeu 60 pontos, cotado a US$ 1,0405 por libra-peso, enquanto março caiu 45 pontos, para US$ 1,0695 por libra-peso. Em Londres, o mercado recuou, pressionado pela queda em Nova York. Janeiro caiu US$ 15, para US$ 970 por tonelada. O mercado está atento ao furacão Wilma, mas acredita que a ameaça não será tão grande para o café. No mercado interno, o índice Cepea/Esalq ficou em R$ 251,97 por saca de 60 quilos, queda de 0,35%.