QUAL É O PREÇO DE HOJE? – CEPEA da Esalq 13 anos de esforço diário

13 anos de esforço diário para tornar o mercado agropecuário brasileiro mais transparente




O Indicador da Soja CEPEA/ESALQ para o estado de Paraná completa 10 anos em julho. Esse é um dos 23 produtos agropecuários que o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, pesquisa continuamente, disponibilizando a todos os interessados referências de preços efetivados no mercado físico. O principal objetivo desses Indicadores é contribuir para a transparência desses mercados, reduzindo a assimetria de informação entre os agentes. Nos casos dos Indicadores do Boi, Bezerro e Milho, são utilizados também para a liquidação dos contratos futuros da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F).




O primeiro Indicador lançado pelo Cepea foi o do boi, com divulgação desde 1994. Na seqüência, os Indicadores de citros, com 13 anos, e de açúcar, com 12 anos e os do café e do algodão, com 11. São nove anos dos Indicadores de álcool anidro e hidratado no estado de São Paulo e sete do Indicador do bezerro no Mato Grosso. Mais recentemente, o Cepea passou a divulgar os Indicadores do milho (agosto/2004) e do arroz (setembro/2005). Desde março de 2006, o Centro elabora também o Indicador da Soja Paranaguá ESALQ/BM&F, referente ao grão depositado no porto de Paranaguá.




A metodologia comum para a elaboração de todos esses Indicadores é baseada na consulta por telefone a vendedores e compradores, incluindo os diversos níveis de intermediação que haja em cada um dos setores. O grupo de profissionais consultados pelo Cepea, no levantamento dos 23 produtos, já passa de 3 mil colaboradores, com novas adesões ocorrendo diariamente.




O cálculo dos Indicadores, propriamente, elimina valores, ainda que efetivos, que estejam dois desvios padrão acima ou abaixo da média, tendo em vista que o propósito de um indicador é fornecer valores médios de referência. Preços que escapem a essa média, por sua vez, são armazenados como mínimos e máximos, tanto à vista quanto a prazo. A divulgação é sempre de médias agregadas por região e/ou estado, nunca são transmitidos preços fornecidos individualmente pelos colaboradores.




Quanto às regiões de pesquisa, a definição se dá após um diagnóstico do setor que aponta as principais áreas de produção e/ou de comercialização do País – apesar de estar sediado no campus da Universidade de São Paulo (Esalq) de Piracicaba, portanto, a área de atuação do Cepea não se restringe a São Paulo. As pesquisas do Centro contam com informações de profissionais de cidades como São Lourenço, no Rio Grande do Sul, Ji-Paraná, em Rondônia, Recife, em Pernambuco, e Paragominas, no Pará.




Para divulgar os valores e análises, o Cepea utiliza diferentes meios. O que alcança maior público é o site (www.cepea.esalq.usp.br), com média de 9.500 acessos por dia (diferentes visitantes). São elaborados também informativos diários, semanais ou mensais por setor, de acordo com o ritmo de cada mercado, para os colaboradores. Alguns desses, como o Florestal, Café, TBT e SPS, são inteiramente disponibilizados no site. O Cepea também envia diariamente análises de mercado e cotações regionais à Agência Estado e à Bloomberg International – parcerias que seguem desde 1996 e 2001, respectivamente. Entre as publicações impressas, distribuídas gratuitamente, estão o Boletim do Leite, com 13 anos, a Revista Hortifruti Brasil, com 6, o Informativo Pecuário e Indicadores Rurais (os dois últimos em parceria com a CNA). Além desses canais oficiais, diversos sites e publicações comerciais também retransmitem periodicamente conteúdos do Cepea.




Portfólio de pesquisas agropecuárias do Cepea


Açúcar


Álcool


Algodão


Arroz


Bezerro


Boi


Café


Citros


Frango


Hortifruti (banana, manga, uva, melão, mamão, tomate, cebola e batata)


Leite


Mandioca


Milho


Soja


Suínos


Trigo




Outras áreas de pesquisas do Cepea:


PIB do Agronegócio


Índices de Exportação Agro


Economia Ambiental


Economia Florestal


Economia Internacional / Barreiras Sanitárias – SPS / Barreiras Técnicas – TBT


Economia Social


Bionenergias

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