Projeto piloto da pimenta-do-reino da Cooabriel chega aos três meses de negócios com os cooperados

Para a próxima safra planejo ampliar minha área de produção. A Cooabriel oferece uma prática de preços justos, o que nos dá segurança

10 de agosto de 2021 | Sem comentários Comércio
Assim como o café conilon, o Espírito Santo, segundo o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural –Incaper, é também o maior produtor da pimenta-do-reino.
Há cerca de três meses, a Cooabriel deu início às operações de negócios com a cultura a partir do projeto piloto instalado em Vila Valério-ES no antigo armazém de café. Desde então, volumes consideráveis do produto estão sendo recebidos pela cooperativa.
O projeto que está sendo implantado vem atender a anseios de cooperados que já trabalhavam com a pimenta-do-reino.  Com cerca 60% dos seus mais de seis mil cooperados produzindo pimenta-do-reino, havia uma grande demanda para a Cooabriel trabalhar com este produto.
Esta iniciativa é mais um benefício que a cooperativa oferece aos seus cooperados. Assim como já fazem com o café, eles contam também com a armazenagem segura e a comercialização da pimenta pela Cooabriel.
A estrutura de Vila Valério, primeira unidade de pimenta-do-reino da cooperativa, é a base do projeto e várias avaliações vêm sendo feitas em toda dinâmica do negócio. Atualmente o local recepciona, realiza o processo de limpeza, classificação, armazenagem e comercialização. A princípio, a recepção do grão será realizada somente nesta unidade piloto e o transporte da pimenta até este armazém deve ser feito pelo cooperado.
“A pimenta-do-reino costuma ter duas colheitas por ano. Em 2021, tivemos a primeira experiência na metade do ano e estamos nos preparando para a próxima recepção, com um volume maior no fim do ano. Mas já observamos uma grande adesão dos cooperados”, disse o gerente corporativo de comercialização da Cooabriel, Edimilson Calegari.  
Para o sócio comercializar a pimenta na Cooperativa, o procedimento é o mesmo feito com o café. Ele comercializa o produto de acordo com sua necessidade através de telefone ou aplicativo e também presencialmente (nesse último exemplo, apenas na unidade de Vila Valério).  A tabela de preço varia de acordo com a classificação por tipo de pimenta.
O sócio de Vila Valério, Jeremias Groner, tem como carro-chefe a produção de café, uma tradição de família. Entretanto, decidiu apostar também na pimenta-do-reino. “Para a próxima safra planejo ampliar minha área de produção. A Cooabriel oferece uma prática de preços justos, o que nos dá segurança”, finalizou.
De acordo com o gerente do armazém de Vila Valério, Jonathas Kloss, a entrada da Cooabriel no negócio tem deixado os produtores satisfeitos. “Isso ocorre devido a alguns fatores, como a credibilidade da cooperativa, facilidade na comercialização (pois é possível comercializar nos canais da Cooabriel: presencial, central telefônica e aplicativo). Hoje, os sócios têm no mesmo local a armazenagem e a comercialização. A cada dia, é maior a procura dos sócios para iniciar o negócio com a pimenta”, finalizou.  

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