13/01/2010 09:01:55 – Diário dos Campos Gerais – PR
Por: Luciana R. Brick
A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) anunciou ontem que iniciará, em breve, o projeto de extensão da rede de distribuição de gás natural até Carambeí. Para tanto, pretende investir cerca de R$ 240 mil na elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e no Relatório de Impactos do Meio Ambiente (Rima). Este material será apresentado para o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que deverá emitir a aprovação ou apontar mudanças.
Junto com o estudo e o relatório, a companhia irá elaborar o projeto básico para saber qual será o traçado da rede, quantos quilômetros, as indústrias que serão atendidas, qual o consumo diário, entre outros fatores. É com estas informações que a empresa levantará o real investimento necessário para expandir a rede. No primeiro semestre do ano passado, a empresa estudava a construção de 32 quilômetros de rede de Ponta Grossa (partindo do café Lontrinha) até a cidade vizinha. Na ocasião, estimava ser necessário investir R$ 20,1 milhões para levar o gás às indústrias e postos de combustíveis localizados às margens da PR-151 e em Carambeí.
De acordo com a assessoria de comunicação da Compagas, como a finalização desta fase do projeto que está prestes a se iniciar deverá ocorrer no final do segundo semestre – já que depende também da aprovação da população em audiência pública – a meta da companhia é iniciar a construção da rede nos primeiros meses de 2011.
Outro fator imprescindível para a obra sair do papel é o consumo. A empresa precisa de indústria âncora naquele Município, ou seja, com consumo diário que ajude a viabilizar o investimento da companhia na rede.
Meta
Em Ponta Grossa a meta da companhia para este ano é atingir o consumo diário de 60 mil metros cúbicos. A rede foi expandida do distrito industrial (da Femsa Cervejaria) até o café Lontrinha, no bairro Nova Rússia. Foram construídos 14,2 quilômetros de rede com um investimento de aproximadamente R$ 10 milhões. Neste traçado, nove empresas e cinco postos de combustíveis estão aptas a receber o gás. Só no distrito industrial – cinco indústrias recebem o combustível – o consumo diário é de 30 mil metros cúbicos. (L.R.B.)