23/10/2014
Representantes do setor cafeicultor e parceiros do Bandes se reuniram nesta terça-feira (21) para discutir as próximas ações doPrograma de Cafés Especiais do Espírito Santo, lançado pelo banco em julho deste ano. No encontro, o comitê gestor do Programadefiniu o plano de trabalho para este ano e o próximo, em termos de melhorias tecnológicas e possibilidades de financiamentos.
Essa iniciativa é resultado de uma ampla parceria articulada pelo Bandes com Findes, Sebrae, Sincafé, Seag, Cetcafé, Incaper, Feag, Centro de Comércio de Café e OCB-ES.
Segundo o coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas do Bandes, Ricardo Santos, a reunião serviu para detalhamento parainício das ações de campo. A partir de 2015, todos os cafeicultores que estiverem participando do programa terão acesso aassistência técnica oferecida pelo Sebrae. Deste modo, levamos mais qualidade e profissionalismo para as produções, destaca.
Durante quatro anos, R$ 260 milhões serão disponibilizados pelo Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) parainvestimento em todos os elos da cadeia produtiva de café, procurando atender aproximadamente 2,5 mil produtores dentro doEstado e alcançar 500 mil sacas de café de qualidade certificadas.
Entre as metas da proposta está a expansão da oferta de café torrado e moído de qualidade por parte da indústria de torrefação capixaba mediante a maior integração entre esta, os produtores e suas respectivas cooperativas e associações. Além disso, incentivar as iniciativas de produção de café certificado no Espírito Santo, visando à sustentabilidade na produção primária e no processamento industrial.
Será oferecida ao produtor uma consultoria tecnológica e de gestão para micro e pequenas empresas nos moldes do novo modelode atuação preconizado pelo Bandes para integrar os diversos atores envolvidos com a atividade, possibilitando maior articulação dosetor produtivo e maior visibilidade do café de qualidade produzido no Espírito Santo.
O crédito do Bandes aos produtores também promove uma maior adequação das propriedades rurais capixabas para a produção de cafés sustentáveis, além de incentivar projetos de pesquisa voltados para a tipificação dos cafés produzidos nas diferentes regiões cafeeiras, especificamente, quanto as suas características essenciais, como o aroma, acidez etc.