Cafeicultores mineiros criam novas oportunidades na cadeia produtiva através do desenvolvimento de fontes alternativas de energia. Os proprietários das fazendas mineiras, Ipanema Coffees, Monte Alegre, Passeio e Alfenas Café, vão transformar 4 mil toneladas de palha de café em pellets, que serão exportadas para a holandesa Essent, uma das maiores usinas termoelétricas daquele país – segundo o presidente da corretora de café Wolthers & Associates, Rasmus Wolthers.
Os pellets da palha de café serão transformados em energia limpa na substituição do carvão mineral. Por ser um país signatário do Protocolo de Kyoto, a Holanda estuda substituir parte do uso de combustível fóssil por fontes alternativas de energia, como a casca do café, cujo teor calorífico equivale a 3,8 mil kcal por quilo.
Trata-se de um projeto piloto formado pela parceria entre a Wolthers & Associates, a mineira Exprinsul, especializada na exportação da commodity, e a ONG holandesa Solidaridad, que começou a ser desenhado em abril. Depois da primeira experiência, a expectativa é embarcar entre 180 e 200 mil toneladas de pellets de café por ano para aquele país, segundo a estimativa de Wolthers.
A ONG holandesa criou a empresa Fair Biomassa Brasil, que vai comandar a operação o projeto de biomassa da cafeicultura para o desenvolvimento de energia limpa, através da cafeicultura e outras culturas. A Ipanema Coffees é a maior fornecedora de pellets de casca de café e quer se tornar pioneira nesta nova atividade. “A idéia desse projeto é não afetar a cadeia alimentar”, disse o presidente da fazenda, Washington Rodrigues. Na primeira fase, a Ipanema vai embarcar 1,5 mil toneladas do produto à empresa holandesa. A operação nos embarques de pellets da casca do fruto de café é viável. Na Europa o produto custa US$ 150 a tonelada e no Brasil, US$ 30.
A casa de café é rica em potássio e hoje é usada na adubação dos próprios cafezais. No Brasil existe o excedente do produto. Por isso, os produtores podem exportá-la e usarem em suas lavouras ao mesmo tempo. A Ipanema produz 6 mil toneladas de casca por ano, de uma produção de 10 mil sacas.
Fonte: Ecopress / Gazeta Mercantil.
Fonte: Ecopress / Gazeta Mercantil
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AGRONEGÓCIO
22/08/2007
São Paulo, 22 de Agosto de 2007 – Cafeicultores mineiros criam novas oportunidades na cadeia produtiva através do desenvolvimento de fontes alternativas de energia. Os proprietários das fazendas mineiras, Ipanema Coffees, Monte Alegre, Passeio e Alfenas Café, vão transformar 4 mil toneladas de palha de café em pellets, que serão exportadas para a holandesa Essent, uma das maiores usinas termoelétricas daquele país – segundo o presidente da corretora de café Wolthers & Associates, Rasmus Wolthers.
Os pellets da palha de café serão transformados em energia limpa na substituição do carvão mineral. Por ser um país signatário do Protocolo de Kyoto, a Holanda estuda substituir parte do uso de combustível fóssil por fontes alternativas de energia, como a casca do café, cujo teor calorífico equivale a 3,8 mil kcal por quilo.
Trata-se de um projeto piloto formado pela parceria entre a Wolthers & Associates, a mineira Exprinsul, especializada na exportação da commodity, e a ONG holandesa Solidaridad, que começou a ser desenhado em abril. Depois da primeira experiência, a expectativa é embarcar entre 180 e 200 mil toneladas de pellets de café por ano para aquele país, segundo a estimativa de Wolthers.(Gazeta Mercantil/Caderno C – Pág. 6)(Viviane Monteiro)
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