Produtores entregam Pacto do Café a governadores durante ato do PSDB

20 de novembro de 2013 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado
Por: Cofeebreak

Cooperativas entregaram documento a políticos em Poços de Caldas, MG.
 
 
 
Cooperativas entregaram documento a políticos em Poços de Caldas, MG.
“Medidas do Governo Federal são insuficientes”, disse Anastasia.

Durante o encontro da cúpula do PSDB em Poços de Caldas (MG) para celebrar os 30 anos “Declaração de Poços de Caldas” na segunda-feira (18), representantes de seis cooperativas de cafeicultores do Sul de Minas entregaram aos oito governadores presentes o “Pacto do Café”. O documento traz 18 propostas para amenizar a crise enfrentada pelo setor. (acesse www.pactodocafe.com.br e conheça as propostas e faça sua adesão ao movimento).
“À mesa, produtores, governo, instituições e sociedade na busca de uma solução para a cafeicultura brasileira”, é o que diz o documento assinado pela Cooxupé, Cocatrel, Cooparaíso, Cocapec, Coccamig e Minas Sul.
O governador do Estado, Antônio Anastasia, reconheceu que recebeu o pacto do café. “Já levamos ao Governo Federal a gravidade do problema do setor. Pessoalmente eu estive com a presidente Dilma Rousseff e mostrei a ela que a situação é muito grave, talvez a mais grave das últimas décadas e as medidas anunciadas pela presidente durante uma visita em Varginha (MG) não foram suficientes”, esclareceu.
Ainda de acordo com ele, o Estado não pode ajudar mais os cafeicultores da reunião.”É preciso que haja, pelo Governo Federal, a compra de número suficiente de sacas de café para que o preço volte a se estabilizar. O Estado tem a função política de cobrar e o Governo Federal, pela política econômica pode comprar o produto”, enfatizou Anastasia.
O pacto do café
O pacto do café trata-se de um documento com 18 propostas dirigidas ao Governo Federal para ajudar na recuperação do setor e aponta os principais problemas da cafeicultura e sugere soluções para diminuir a crise causada pelos baixos preços do produto.
O pacto trata questões como a compra de insumos e máquinas através das sacas de café, o que já é feito nas cooperativas. O pedido é que o governo financie a troca aceitando a saca como pagamento e que ela seja cotada a R$ 343.
 
Jéssica Balbino, do G1 Sul de Minas
 

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