No mês de Setembro, podemos ver um marco, com chance de obtermos soluções concretas, para criar realmente o desenvolvimento da Cafeicultura.
Os produtores e lideranças da cafeicultura nacional, participaram do lançamento do Consórcio Público para Desenvolvimento do café no Sul e Sudoeste de Minas Gerais, na Semana Internacional do café (SIC), foi importante para conferir a apresentação da Carta de Muzambinho que o Consórcio ConCafé, fez questão de colocar como foco para os prefeitos, no sentido de aderir ao projeto de envolver toda cadeia produtiva em um só setor para que tenha uma cadeira no CDPC,( Conselho Deliberativo da Política do Café ).
O consórcio foi impulsionado pelo apoio de 67 cidades que aderiram ao projeto com finalidade discutir e aprovar as políticas públicas para o setor cafeeiro do Brasil, entre elas o plano de unir toda classe para propor alternativas orçamentária para os municípios em defesa dos cafeicultores, dando condições de melhorar a economia Cafeeira, e antevendo possíveis crises que poderiam existir ao longo do tempo.
Tendo apoio das mais variadas classes representantes, certamente os programas e projetos ficam mais viáveis de serem concedidos aos produtores e as empresas existenciais e tanto no pais quanto no exterior.
Os prefeitos, representantes de cooperativas, entidades governamentais e de pesquisas, produtores e empresas do setor ,estão aderindo por entender que o pais encontra sem as regulamentações que realmente precisamos e as reivindicações contidas no documento chamado de carta de Muzambinho, vem ajudar a argumentar junto ao governo para achar soluções que vem atender o pleito tanto da industria quanto da produção.
“Pois até então, estão utilizando parâmetros das normas antigas a qual não atende a real necessidade do setor. Um dos apontamentos é a Normativa 16 que os produtores pediram para que avaliassem e que seja cumprida de acordo com a lei, até mesmo a ABIC propôs em reuniões com BSCA, CNA, ASSUL, CCAMOG na cidade de Muzambinho, que em contrapartida teria que ter a constituição de um grupo de trabalho para discutir o assunto e buscar sua auto regulamentação, o que estamos na espera que o ConCafé venha para contribuir, não deixando as influências externas atrapalharem, aponta Fernando Barbosa, presidente do Conselho do café AMOG”.
Barbosa ainda declara que enquanto o mercado internacional estava voltado para a feiras do Brasil, mostramos que temos condições de valorização do aspecto qualitativo para apresentar os melhores cafés que temos e com respeito ao meio ambiente na produção de qualquer produto.
O café brasileiro vai na contra mão, ficando impotente as oscilações que vem acontecendo durante todo o ano. Acredito que nosso ponto a ser questionado pelos compradores é que temos pouco investimentos em marketing do café, também nas mudança de comportamento do consumidor que cada dia as informações chegam e geram as transformações do mercado de alimentos, ficando com custos elevados.
É necessário investimentos em qualidade e comunicação.
Os consumidores que já estavam exigentes em relação à nutrição, sabor e saúde, estão também ficando exigentes quanto à qualidade dos alimentos que estão adquirindo. Assim, a produção de alimentos, com garantia de qualidade e origem.
“Gostamos muito da feira, apesar dela estar encurtando pela falta investimento que está sendo realizado dentro do pais. Mas acredito que certamente com a vitrine da feira teremos condições de competitividade para os pequenos negócios, ofertando cafés de qualidade e valorizando o trabalho da agricultura familiar e assegurando a permanência do produtor rural no campo”, explica Barbosa.
Hoje dia 01 de outubro será comemorado o dia Internacional do café, a hashtag #InternationalCoffeeDay está sendo utilizada em redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter) para tornar a data oficial cada vez mais conhecida e que todos possam apreciar a bebida do BRASIL.
Analisamos que estamos quase prontos para transformar a cafeicultura no pais e esperamos contar com a participação dos municípios envolvidos com café, para que tenhamos uma solidificação e uma melhoria na estruturação da classe que emprega e gera renda e como diz nosso amigos VIVA O BRASIL.
Fonte: Conselho do Café – Amog