Os cafeicultores de Minas Gerais estão comercializando a safra com maior cautela e administrando os estoques pensando no próximo ano.
A posição se deve às perspectivas de uma safra bem menor em 2017, em função do estresse hídrico sofrido nos últimos anos e à grande produtividade alcançada em 2016, o que causa enfraquecimento da planta. Os preços atuais, entre R$ 500 e R$ 510 por saca de 60 quilos do tipo arábica garantem a rentabilidade na maioria das regiões produtoras, mas podem ser insuficientes se forem levadas em conta as perdas registradas nos últimos anos e a expectativa de queda produtiva em 2017.
A safra 2016 foi marcada por um volume alto de produção, que a princípio não era esperado. Em Minas Gerais, principal estado produtor de café, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima uma colheita de 28,936 milhões de sacas de 60 quilos, volume 29,74% superior ao registrado na safra passada, que sofreu impactos relevantes da estiagem. Do volume total, 28,61 milhões de sacas são do café arábica e 318,43 mil sacas são do tipo conilon.
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Fonte: Diário do Comércio